NFV FORA D` HORAS 4-09-2021

04.09.2021

RÁDIO NFV (NOTICIÁRIO) DE SÁBADO 4 DE SETEMBRO DE 2021

1-Destruição da feira de nogócios irrita empresários e Mulheres feirantes na província do Cunene.

2-Discentralização da ANIESA, inquieta membros do governo  e directores  Municipais no Namibe.

3-Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, manifesta-se preocupada com casos da Turbeculose e HIV/SIDA no Namibe.

4-Projecto Mãos que falam garante ajudar pessoas com deficiência auditiva no Namibe.

Nós somos à rádio NFV edição de sábado 4 de Setembro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, apresentação de Ester Culembe.

Eis o desenvolvimento das notícias.

As Mulheres Feirantes na província do Cunene dizem ter sido injustiçadas pelas autoridades governamentais e pedem a ideminização. Informação foi prestada recentemente na cidade de Ondjiva a margem do debate sobre a situação social política e económica do Cunene. Vitória Ndevama, uma das feirantes disse que com a destruição da feira naquela cidade causou várias consequências na sua vida.

Vitória Ndevama, Vítima

“Nós sofremos o ano passado aqui na nossa província, sofremos foi no dia 4 de Novembro o governo nos surpreendeu que a feira vai ser destruida e nos deram em menos de 6 e 5 horas que tinhamos que sair fora da feira no dia 5, é uma dor afectou muito nós trabalhamos nos deram o terreno virgem quando nos deram só tinha chapas e não mesmo nada aquilo afectou muito, eu aqui no meu caso que estou a falar estava grávida de sete meses com aquele stress perdi o meu bebé no dia 6 de Dezembro”, lamentou.

Ester Lifeny, outra feirante, disse que não foram avisada antecipadamente.

Ester Lifeny, igualmente vítima

“O que agente sabe pelo menos quem tem um sítio para arrendar deia tempo para estaa pessoa, pelo menos 24 horas ou então 72 duas horas, mas eles não consiguiram nos dizer alguma coisa essas foram poucas para nós, e mesmo assim haviam nos dados prioridade de agentes construir e construimos porque onde há comida tem que haver bebidas e onde há baebida normalmente o ser humano tem que fazer necessidade maior e nós podiamos como eles não tinham dados casa de banho nós fizemos o que poderiamos fazer, escrevemos e estamos aqui a espera que o governo faça alguma coisa não deu tempo tirou-nos tudo”, reagiu.

Osvaldo Tchelequela, Vice-presidente da Camara dos Empresários do Cunene, disse enquanto Empresário daquela Província foram surpreendidos pelas autoridades locais e manifesta o seu descontentamento.

“Enquanto empresários e empreendidores da província fomos surpreendidos, vimos isto com grande tristeza até hoje, nunca se tocou neste assunto para que se feche esse assunto, intentamos uma acção judicial e ficou abandonado porque algumas pessaos da classe empresárial entenderam que mesmo fazendo alguma coisa sobre este processo não vai dar em nada, logicamente para um processo andar tem que andar com todos, é ali onde se diz que a união faz a força uma só pessoa não pode levar o barco andar até ao topo”, disse.

Jerónimo António, igualmente Empresário , disse que a medida tomada pelo governo local não é a mais viavel.
“Com relação a usurpação do espaço da feira por parte da Administração Municipal, é a entidade que nós vimos lá, os trametes que a Administração seguiu são ilegais, quem governa não pode incentivar a ilegalidade, foi uma usurpação porque nós temos vistos em Luanda, pessoas que ocuparam terrenos ilegais quando lhe são retirados a um processo de ideminização e um processo de concertação, então é essa igualdade que nós queremos que as pessoas do Cunene sejam ideminizados”, disse.

A Discentralização da “ANIESA”, Autoridade Nacional de Inspençao económica e Seguranca alimentar, gera desentedimento entre directores Municipais no Namibe. O acto de concertação aconteceu nesta sexta-feira, 3 de Setembro no Anfiteatro do Governo Provincial do Namibe.

“Dizer que actividade inspetiva visa melhorar o bom ambiente de negócios, a defesa da saúde e savaguarda dos Consumidaores”, disse Pedro Hangula, director do Gabinente provincial da Cultura.

“De um tempo a esta parte tem se notado um vazio muito grande, com o surgimento da ANIESA, naquilo que são os trabalho que deviam ser feito pelos serviços de inspenção local então é chegado o momento de iniciar os trabalhos da ANIESA a nível local”, esclareceu Adérito Mendes, Inspector geral da ANIESA.

“Nós a tempo fomos no Armazén, não deixaram a trabalhar tinha lá um Advogado disse que O INADC, pelo estatuto já não competências para fiscalizar então estamos assim, o nosso trablaho apenas ser fiscalizar os cadernos de reclamação e como é que ficamos”, questionou Ângelo Gonçalves, Inspector do INADC no Namibe.

“Para quando a implementação da ANIESA a nível das Administrações Municipais, porque nós temos actividade económicas e entendemos nós que é de extrema urgência, que esta actividade se faça sentir”, frisou Amélia Comunheira, Administradora da Bibala.

Ministra da Saúde durante a sua visita de dois dias no Namibe

A Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, manifestou-se preocupada com o aumento de casos da Turbeculose e HIV/ SIDA no Namibe. A governante fez estas declarações durante a sua visita de dois dias à província do Namibe.

“Preocupa-nos ainda os números da Tuberculose na província do Namibe, temos uma taxa de abandono da medicação para tuberculose e também em alguns casos de HIV/SIDA, a de ser feito um trabalho em conjunto entre a saúde e acção social”, manifestou.

A província do Namibe conta desde ontem sexta-feira 3 de Setembro com um novo projecto denominado “MÃOS QUE FALAM”, da jovem Madalena Cavaya, que visa promover a inclusão social da pessoa com deficiência auditiva. acompanhe o jornalista Augusto Cativa, em conversa com a Madalena Cavaya, mentora do projecto.

“Mãos que falam temos hoje, o previlegio de falar as pessoas com dificiência auditiva, o nome surge exatamente porque trabalhamos com as mãos para falar com as pessoas daí no nome mãos que falam”, disse.

NFV Ponto final, muito obrigada por nos terem acompanhado nesta hora e nos despedimos com a vontade de voltarmos amanhã, a verdade doí mas liberta, estamos juntos!

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