Sobe para dez o número de morte de crianças no campo de reassentamento no Município da Cahama no Cunene

05.09.2021

Sobe para dez o número de morte de crianças no campo de reassentamento no Município da Cahama no Cunene.

Por. Fonseca Tchingui

Radiografia da situação social da região sul de Angola foi o tema de debatido neste Domingo 5 de Setembro de 2021. Promovido pelo NFV onde convidamos o chefe Indígena o jornalista Wiliam Tonet e o Advogado Francisco Kandjamba, onde esgrimiram os seus argumentos de razão sobre a situação social na região sul de Angola com a moderação do jornalista Armando Chicoca. Wiliam Tonte, foi claro em dizer que a situação nesta na região é crítica partindo da Província do Cunene, Cuando Cubango, da Huíla e do Namibe.

Crianças no Campo de reassentamento no Município da Cahama-Cunene

“A situação não é boa até aqui, nós continuamos na peregrinação,  é lamentável encontrarmos pessoas, em pleno século XXI, em Agosto, Setembro, de 2021, cidadãos a viverem situações deploráveis como se tivessem  em acampamento mas em campos de concentração, aquilo que  é dados a estes nossos compatriotas não acredito que um cão porque conheço muitos cães dos governantes e de Ministros e dirigentes deste País, conseguissem comer aquilo, e nada justifica nem a seca, nem a covid-19, que as pessoas estejam a viver naquelas condições, os campos onde as pessoas estão a viver é uma situação de violação flagrantes dos direitos humanos, num País normal alguém tinha que sentar no banco dos réus tinha que ser julgado por crimes contra humanidade porque há genocídio”, denunciou.

Wiliam Tonet, foi mais longe ao afirmar que ação solidária  não vai resolver a situação da seca na região sul, é preciso que o executivo trace mais adequadas para estancar a situação de vulnerabilidade nas comunidades locais.

“A seca atingiu paradoxalmente mais a região da Huíla, Cunene e Namibe, nós temos pessoas hoje mesmo emigrando para Namíbia, emigrando para o Cunene, vindas da Huíla, emigrando para o Namibe e estas pessoas umas até aqui no Namibe já são quase tratada como escravos porque veja como é que pessoas que fugiram da fome na Huíla postas no Namibe escalar uma caixa de peixe, recebem pouco mais de 250 kzs nem chega para comprar um kilo de fuba vejam como está viver esta população”, manifestou.

O Advogado Francisco Kandjamba, afirma que é vergonhoso o que esta se viver na província do Cunene quando ao exercício da actividade.

“É vergonhoso sabermos que o Cunene poderia reagir por si, atribuir uma grande responsabilidade a própria sociedade civil, que também poderia gritar em função destas situações mas o Dr. Wiliam Tonet, foi categórico em dizer é como água ainda que nós desviemos o seu curso normal mas um dia poderá posicionar-se lá onde poderia estar, para dizer que é uma esperança que a está altura se deixa a sociedade civil lá no Cunene”, disse.

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