RÁDIO NFV (NOTICIÁRIO DE QUARTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2021
1-Ministra da educação Luísa Grilo, valoriza o engajamento da famílias e organizações da sociedade civil na luta contra o Analfabetismo nas comunidades.
3-Falta de escolas na província da Lunda Norte, preocupa jovens Académicos no Namibe.
3-Governador Archer Mangueira, exorta a sociedade Namibense para aderir a campanha de doação de sangue para salvar vida humanas nos hospitais no Namibe.
4-Advogado Hermenegildo Hailengue, afirma que o impacto da seca trouxe várias consequências no sector da educação no Cunene.
5-Auxialires de Limpeza e protetores Escolares no Namibe dizem ter sido excluídos no Concurso público da educação e pedem a intervenção das autoridades.
Nós somos à rádio NFV edição de quarta-feira, 8 de Setembro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, apresentação das notícias a Luísa Gomes.
Eis o desenvolvimento das notícias.
Muitas crianças na província da Lunda Norte, enfrentam inúmeras dificuldades por falta de Escolas, algumas crianças por exemplo chegam a estudar nas capelas das igrejas, naquela província tal como nos confirma o activista cívico Tchibitchica Tchimobi.
“Umas crianças estudam mesmo em baixo de arvores, assim as aulas já começaram e algumas crianças assim mesmo que estamos a falar, não estão em condições de ir à escola, “disse Tchimobi.
Já no Namibe, os analistas políticos do espaço Namibe em 7 dias, questionam-se, de quem a responsabilidade da qualidade de ensino em Angola. Acompanhem as declarações dos filósofos Florindo Cinco Reis e Fernando Cassinda.
“Sobre as situações em que se estudava em capelas eu olhei, no Namibe, quando ainda estudava-se em capelas, mas foi já nos anos de 2001 e 2002, e agora dizer que na Lunda Norte, ainda tem crianças que ainda vão estudar em capelas isso dá-nos a entender que a falta de salas de aulas, e se a falta de salas de aula quer dizer que ainda a falta de escola. E nos vimos recentemente no órgão de comunicação social o presidente a dizer que Angola não tem um ensino de qualidade, e agora de quem é a culpados professores doa estudantes ou de quem gere o país?”, perguntou o filósofo Cinco Reis.
“Algumas coisas que nos assistimos aqui em Angola parece ate um pouco de teatro e uma outra coisa, tal como disse o doutor Cinco reis, não se exige muito de quem se deu pouco. E ainda muito bem que o alto mandatário ,estou a falar concretamente do presidente da republica tem teve a amabilidade ,de reconhecer que o nosso ensino não e de qualidade, porque o ensino e um processo que envolve fatores, estamos a falar de fatores esternos e internos, no interno esta apropria estrutura física, ou do local em que se faz a o processo de ensino e aprendizagem, portanto não podemos esperar a concentração de uma lino debaixo de um embondeiro, onde o professor esta ditar a e ao lado esta a passar o boi, assim fica atrapalhado”, lamentou o filosofo.
A Ministra da educação Luísa Grilo, valorizou o engajamento das famílias, na alfabetização das comunidades, A Governante presidiu nesta manhã de quarta-feira 8 de Setembro na Universidade do Namibe o acto, do dia internacional de Alfabetização. Com base no projecto minha família sem o analfabetismo, a ministra declarou que ate 2020, 27% da população angolana não sabia ler nem escrever.
“Importante destacar a valiosa contribuição das famílias, dos sindicatos, organizações não governamentais e da sociedade civil, dos partidos políticos que não poupam esforços na alfabetização”, afirmou.
Já o Governador do Namibe Archer Mangueira, no seu discurso de abertura, “Desde que cá cheguei tive uma atenção especial, na alfabetização, este programa está presente em todos os municípios e comunas, por via da criação de centros de alfabetização, assim como da constituição das turmas de aceleração escolar a nível das escolas primárias e secundárias. No ano letivo de 2020/2021, funcionaram 29 centros de
alfabetização: 13 centros em Moçâmedes, 6 centros no Camucuio, 5 centros na Bibala, 3 centros no Tômbwa e 2 centros no Virei”, lê-se no discurso.
Enquanto isso, as auxiliares de Limpeza e protetores Escolares no Namibe dizem ter sido no Concurso público da educação e pedem a intervenção das autoridades. vamos ouvir o grito de socorro das mulheres e homens no Namibe que há vinte anos serviram os interesses do País.
“Mas agora que estamos a ouvir que a ministra vem para aqui, para a nossa casa, Sr. Ministra, por favor são vinte anos a trabalhar amor à camisola, é só mesmo aqui no Sul, porque se fosse em Luanda, ninguém poderia aceitar”, lamentou.
“Havia um concurso publico na área dos administrativos e protetores escolares, então se fez esse concurso em 2016, onde só aprovaram apenas 75 elementos entraram como efetivos e nos ficamos na lista b e nos disseram que nos não seremos”, disse.
Para o director do Gabinete provincial da educação no Namibe Valério Arcanjo, uma das maior dificuldades é falta de Auxiliares de limpeza e protetores escolares.
“A maior dificuldade é a falta de auxiliares de limpeza e de protetores escolares, nos realizamos um concurso publico, então vamos inserir essas novas funcionarias, mas o numero não é suficiente”, declarou o director.
E o Filósofo Fernando Cassinda, considera isso, um acto de má fé, “Ficaram durante vinte anos, outros mais, por conta do concurso publico que houve, estão a encerrar o contrato que ouve, ou seja, foram enxotados”, lamentou o Filosofo. Cassinda.
O Advogado Hermenegildo Hailengue, defensor dos direitos da Criança no Município do Curoca, província do Cunene, afirma que o impacto da seca trouxe várias consequências no sector da educação naquela região.
“O impacto da seca e da fome trouxe consequências severas a educação, escolas fecharam porque as populações rurais tiveram que abandonar os seus domicílios e as suas zonas rurais de origem para procurar alimento em outras zonas urbanas e consigo levaram crianças que se encontravam a frequentar o ensino de aprendizagem e o ensino de alfabetização ,por outra, o apoio a assistência social que o estado tem dado e ínfimo e deficitário que as populações se viram obrigadas a abandoar o seu pais para ir a procura de alimento a republica vizinha da Namibia”, disse o activista Tchimobe.
O Governador do Namibe Archer Mangueira, exortou a sociedade Namibense para aderir a campanha de doação de sangue para salvar vidas humanas nos hospitais no Namibe. A informação foi prestada na semana finda, a margem da visita Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, nesta província.
“Alem do apelo que tornamos publico da vacinação que vai ser uma luta diária ,a mobilização dos nossos concidadãos para a vacinação o governo provincial do Namibe também propôs-se a ser o incentivador, para a campanha publica de doação de sangue, muitas crianças ,morrer nos nossos hospitais e centro de saúde por falta de sangue e infelizmente os doadores são somente familiares ,precisamos ter a noção de que doar sangue significa salvar vidas, portanto vamos mobilizar toda a sociedade namibense para estar sensível a este tema e com isso evitarmos mortes e protegermos as nossas crianças que são o futuro do pais, “declarou o governante .
NFV Ponto final, muito obrigada por nos terem acompanhado nesta hora e nos despedimos com a vontade de voltarmos amanhã, a verdade doí mas liberta, estamos juntos!