RÁDIO NFV (NOTICIÁRIO) DE TERÇA-FEIRA 5 DE OUTUBRO DE 2021
1-Delegado do Minitério do Interior no Namibe Alberto Sebastião Mendes “Limão”, interage com os jornalistas do Gabinete de imprensa privada.
2-Governador do Cuando Cubango ameaça processar judicialmente o jornalista William Tonet.
3-Analistas Políticos do NFV, dizem estar agastados com a falta de professores nas escolas no interior dos municípios na província da Huíla.
4-Professores no Namibe pedem mais valorização da classe no dia dedicado ao docente.
5-SINPROF na região sul de Angola condena professor envolvido no abuso sexual de uma aluna na província do Cunene.
Nós somos à rádio NFV edição de terça-feira 5 de Outubro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, apresentação das notícias Luísa Gomes.
Eis o desenvolvimento das notícias.
Delegado do Minitério do Interior no Namibe o Comissário Alberto Sebastião Mendes “Limão” durante o encontro com os jornalistas de imprensa privada
O Delegado do Minitério do Interior no Namibe o Comissário Alberto Sebastião Mendes “Limão”, interagiu nesta terça-feira 5 de Outubro com os jornalistas do Gabinete de imprensa privada. Durante a conversa com os jornalistas esclareceu o objectivo da visita da Polícia Nacional.
“Nós a polícia nacional no Namibe, queremos estar mais próximos das populações, da juventude e compreendermos alguns fenómenos que ocorrem nos bairros, nas Comunas, nos Municípios a nível da província para tomar medidas. Nós respeitamos a vossa actividade na nossa província, é através de vocês que conseguimos percebemos as denúncias na província”, disse o delegado.
William Tonet, jornalista
Júlio Bessa, Governador da província do Cuando Cubango ameaça processar judicialmente o jornalista William Tonet, por ter denunciado escandalo de corrupção no governo daquela província. vamos acompanhar a reportagem da voz da América. O governador da província angolana do Cuando Cubango, Júlio Bessa, ameaça “abrir um processo judicial para responsabilização” do jornalista William Tonet por, alegadamente, não ter respeitado o princípio do contraditório na matéria relativa ao mais recente escândalo milionário que envolve o seu Executivo.
Tonet refuta as acusações e afirma que não se sente intimidado com a ameaça de Júlio Bessa, ao mesmo tempo que garante estar na posse de documentos que confirmam as denúncias que fez.
Júlio Bessa, acusa o jornalista de ter interpretado “de forma grosseira e maliciosa” o conteúdo de um documento que afirma ter sido “surrupiado ilegalmente” da secretaria do seu Governo.
Em causa está a recente denúncia feita pelo jornalista sobre a validação, pelo Governo provincial do Cuando Cubango, de uma dívida de 627 milhões de dólares a favor de uma empresa até então “desconhecida” na província.
Segundo William Tonet, a empresa denominada Angoskimas Lda., foi criada a 3 de Julho de 1997 e está a fazer cobranças de dívidas contraídas em 1992, 1993 e 1997 e nunca reportadas aos anteriores gestores da província.
Em conversa com a VOA, Tonet refuta as acusações e afirma que não se sente intimidado com a ameaça de Júlio Bessa, ao mesmo tempo que garante estar na posse de documentos que confirmam as denúncias que fez.
Para o jornalista, “estão lá os factos que mostram que houve a tentativa de uma empresa, com o cumplicidade do Governo provincial e do Ministério das Finanças porque reconhecem inicialmente uma dívida para uma empresa que cobra serviços no ano de 1992 e 1993 , altura em que a província estava sitiada”, devido ao conflito armado que só terminou em 2002.
Enquanto isso, a Procuradoria-Geral da República (PGR), no Cuando Cubango, foi citada pela imprensa pública, na quinta-feira, 30, como tendo aberto um inquérito para apurar a autenticidade da dívida em causa, reclamada pela empresa Angoskimas. Lda, pelo fornecimento de bens diversos ao Governo do Cuando Cubango, entre 1991 e 1997.
O governador do Cuando Cubango diz-se, entretanto, vítima de uma “cabala montada com fins e objectivos bem claros”.
Num comunicado à imprensa, o Governo provincial esclareceu que, por orientação do Ministério das Finanças, em 21 de Junho de 2021, o sócio-gerente da empresa Angoskimas Lda., dirigiu-se à secretaria-geral daquele Governo solicitando a emissão de uma declaração atualizada da dívida.
Ainda segundo o Executivo, a dívida, “que já havia sido validada no passado pelo Ministério das Finanças”, estava avaliada em 2,9 trilhões de kwanzas, mas “após ter sido detectado um erro grave de cálculo, que empolava o montante”, a mesma foi reduzida para 439,5 mil milhões de kwanzas e validada por Júlio Bessa.
A nota fez saber que “com este rigor contabilístico, o Governo Provincial do Cuando Cubango poupou aos cofres do Estado, isto é, o erário, o pagamento indevido de 2,5 trilhões de kwanzas”. Entretanto, o Ministério das Finanças foi citado em Luanda como tendo esclarecido que “não deu provimento à reclamação de dívida da empresa Angoskima Lda., uma vez que esta se encontrava fora do âmbito temporal de 2013 e 2017, definido pelo decreto executivo 507/18 de 20 de Novembro, que norteava a estratégia de regularização de dívida interna atrasada”.
Aquele departamento ministerial refere que, conforme a metodologia definida, a reclamação foi registada, após recepção da certificação e homologação feitas pelo Governo Provincial do Cuando Cubango, enquanto órgão beneficiário dos serviços, “e não pela ministra das Finanças, porquanto a mesma não intervém no processo de certificação de dívida”.
O Ministério das Finanças assegura também que o processo será remetido à Inspeção Geral da Administração do Estado (IGAE), “atendendo às inconformidades identificadas”.
Eduardo Cassanga, filosofo
Os Analistas Políticos do NFV, dizem estar agastados com a falta de professores nas escolas do interior dos municípios na província da Huíla. Eduardo Cassanga filosofo, disse que: “Temos um governo mentiroso ,como é que vão construir escolas sem professores, porquê e para quê? Estamos a ter muitos problemas disse ainda que Angola está tentar ser o titanic já diziamos, batemos já o Icebergue,o país está acabar infelizmente.
Estamos a dizer que construiu-se com dinheiro do fundo público e as escolas estão abandonadas porque não está se dar o seu fim social que é matricular as crianças e ter professores para garantir o ensino das nossas crianças. Atenção, não é um favor porque é obrigação do estado, tem muita criança fora do ensino e nao é por culpa delas mais sim de quem governa”, reagiu.
Daniel Tchimbwa, igualmente Filósofo
Daniel Tchimbwa, igualmente Filósofo afirmou que: ´´É uma aberração porque são problemas que tem sido constante, porto e meia apareça alguém afirmando que o nosso ensino não é de qualidade então tú ouvis que a verba que é dada para a área da eduacação é 6%, é uma vergonha, bem nos outros paises como na Namíbia são 17%, Ganda , Tazânia, botwhana, estão ai com 17%,18%,19%, Angola com 6%, então apareça alguem dizendo ironicamente que o nosso ensino é de qualidade, ta bom você dá essa fatia para o envestimento no mesmo sector e quando tem escola não tem professores ou quando tem professores não tem escolas, ou quando tem as duas coisa não tem alunos porque constrõem escolas em zonas de dificil acesso, são problemas que as vezes analizamos quem está lá se tem mesmo cérebro”, critcou.
O sindicato dos professores “SINPROF” na região sul de Angola condena o professor envolvido no abuso sexual de uma aluna na província do Cunene. Elias Guito, jornalista e docente Universitário no Instituto Gregorio Semedo no Namibe, disse que o acto é reprovavel a todos os níveis.
“Isto é uma situação triste e condenável a todos títulos, não se pode conceber um professor, que tem a missão de moldar a sociedade, transmitir conhecimentos cometa este tipo de erros”, manifestou.
João Francisco, Secretário provincial do SINPROF na Huíla e coordenador regional do mesmo sindicato disse que condenamos este acto praticado por este professor.
“Na nossa sociedade naquilo que é o nosso africanismo não se permite, porque o professor é o segundo pai, o professor é um educador, o professor é aquele que transmite valor, o professor é aquele que faz a continuidade da nossa cultura de geração a geração”, reagiu.
Martinho Nganga, Secretário do SINPROF Namibe afirma que os professores venham tirar lições a este caso do professor condenado há 8 anos de prisão.
“É muito grave isso, professor deste tipo nós não precisamos no sector da educação”, defendeu o sindicalista.
Francisco Campos Manuel, até então foi professor destacado na escola de Onameva na província do Cunene, Yuri Martinho da Cunha, juiz de causa em nome do povo condenou o réu há 8 anos de prisão por abuso sexual da aluna.
“Algum tempo o arguido regressava ao encontro da ofendida e pede que a mesma que o acompanhe até ao seu gabinete, com argumentos de que lá, encontraria o valor em causa”, lê-se na nota de pronúncia.
Corintios Miguel, em nome do governo do Namibe.
Assinala-se nesta terça-feira 5 de Outubro de 2021 dia internacional do Professor. E no Namibe para assinalar a data os professores realizaram,um encontro com os membros do governo.
“Em nome do governo do Namibe, queremos reconhecer o empenho da dinâmica da docencia na nossa província”, reconheceu Corintios Miguel em nome do governo do Namibe.
“O professor é o pilar máximo da sociedade, é aquele que instrui, aquele que educa, é para valorizar a classe daí o nosso apelo”, disse Martinho Nganga sindicalista.
NFV Ponto final, muito obrigada por nos terem acompanhado nesta hora e nos despedimos com a vontade de voltarmos amanhã, a verdade doí mas liberta, estamos juntos, Apoio NED!