PGR E O SIC NO CUNENE NÃO RESISTIU A PRESSÃO SOCIAL DA SOCIEDADE CIVIL LIBERTOU O ACTIVISTA CARINDA FRANCISCO.
A Procuradoria Geral da República no Cunene não resistiu a pressão social dos activistas civicos e libertou o activista Carinda Ngonga Figueira Francisco, detido nesta quarta-feira 8 em consequência de um falso perfil nas redes sociais que denúncia actos indecorosos que supsotamente praticados pelos SIC, PGR, e o governo da província do Cunene.
Por: Fonseca Tchingui
Carinda Ngonga Figueira Francisco, na manhã desta quarta-feira,8 de Dezembro de 2021, foi abordado e levado pelo SIC, conforme o testemunho da esposa.
“Os agentes do SIC não podem e nem devem fazer o que fizeram com o Perturbador das mentes, isto até constitui crime porque o SIC é uma instituição pública que deve atender todos angolanos e não pode o SIC persuadir o activistas a desistir de fazer o que faz”, disse , concluindo tendo apelado a necessidade de despartidarização das instituições do estado angolano.
A pressão da sociedade civil não se fez esperar libertação já e agora disse Pedro de Sousa, do Movimento Revoluncionário no Namibe.
“Carinda Francisco tem que ser solto incondicionalmente, nós temos acompanhado o trabalho dele, isso tem incomodado a governadora, o regime porque na província não querem pessoas que pensam diferente”, disse Pedro de Sousa do movimento revolucionário que exige libertação já e agora de Carinda Francisco.
Toka Pangueiko, Secretário provincial da UNITA no Cunene, juntou-se a corrente de libertação do activista.
“Isso não resolve o problema, o problema hoje não é perseguir quem pensa diferente. Aqui hoje, o que tem que se fazer é combater a fome, é combater a corrupção e resolver os problemas do povo, de contrário estamos a voltar para o monopartidarismo”, reagiu.
Horas depois o SIC e PGR no Cunene não resistiram a pressão Carinda Ngonga Figueira Francisco, foi solto.
” Os meus irmãos da resistência fluíram nas redes sociais, exigiram muita pressão e tiveram que me libertar de imediato. No fundo é tudo perseguição política do regime depois disseram que você já não pode mais publicar contra o MPLA e do governo”.
O visado disse que foi presuadido de fazer criticas a governação de Gerdina Ulipamwe Dedalewa, e do partido no poder.
“Eu não vou parar, talvez com uma bala no peito”, concluiu.