NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2022.
1- População camponesa do Camucuio clama por ajuda alimentar.
2- Activista social de Chicomba diz que extravio de Bilhetes de Identidade é uma manobra para fraude eleitoral.
3-Analistas no Namibe pedem órgãos de direito regularização do comércio de bebidas no meio rural.
4-Casos de homicídios preocupam a polícia no Namibe.
5-Mais de 15 jovens no Cunene, serão formados em matéria sobre técnica de jornalismo Comunitário.
Somos à rádio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, apresenta às notícias Ester Culembe, apoio da NED e da Open Society.
Domingos José Correia, Administração Municipal do Camucuio
Administração Municipal do Camucuio província do Namibe clama por ajuda alimentar às populações carenciadas.O titular da pasta José Domingos Correia que lançou o apelo, disse que a irregularidade da chuva está na base da crise alimentar e aos apoios recebidos estão muito aquém das necessidades da população.
“As precipitações quase a três ou quatro anos são irregulares e a população está dividida, tem aqueles que são criadores de gado que têm possibilidades de fazer as suas trocas e conseguem se sustentar, e tem aqueles que praticamente não têm nada, esses que sempre dependiam das chuvas é que na verdade estão a passar mesmo por fome”, disse.
No município de chicomba província da Huíla, Bilhetes de Identidade emitidos em Junho do ano transato, foram extraviados em Luanda. No entender do activista social, Venâncio Siwana, um dos visados que denunciou o facto, pode ser uma manobra para fraude eleitoral.
“Eu tratei bilhete já em Junho e disseram que todos os bilhetes que foram tratados no mês de Junho, Julho e Agosto foram extraviados, disseram que desapareceram de Luanda, como é que os bilhetes dos cidadãos que trataram durante três meses e agora estão a dizer que se vocês quiserem têm que tratar novamente, agora estamos a perguntar quem extraviou e porquê teremos que fazer atualização de dados”, declarou.
Os analistas apontam como causa do recente conflito que envolveu as comunidades das zonas fronteiriças entre os municípios Camucuio província do Namibe e do Chongoroi província de Benguela, a seca, a fome e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
“O meu apelo é no sentido de regular o comercio de álcool de forma nessas zonas, de forma que todos nós possamos ir para lá adquirir os nossos produtos e até vender”, frisou Juvenal Bartlomeu.
“A disputa de mahungo é mesmo por causa da escassez e a fome, e também o mahungo é a base fundamental de negocio dos mucubais se nós vermos, e a seca em si é que está a provocar essas situações todas porque eles querem alimentar os seus animais e o espaço que tem água é muito escaço”, frisou Wimi Jamba.
O aumento de casos de homicídios voluntários na província, constitui preocupação da Polícia Nacional no Namibe.
A preocupação foi manifestada pelo Segundo Comandante Fernando António, nas vestes de delegado em exercício da Polícia Nacional no Namibe, a margem da palestra que visa saudar o 46 aniversário da Polícia Nacional de Angola.
Ao longo do mês de janeiro de 2022, a corporação registou um total de 215 crimes de natureza diversa com maior destaque para três homicídios voluntários.
“Relacionando com aquilo que é o mês de Janeiro que nós podemos balancear nós fizemos o registo de cerca de 215 crimes, mas também tivemos um nível de esclarecimento satisfatória acima dos 50%, tivemos elevados números de cidadãos detidos como indiciados na prática na pratica desses crimes e dar grande nota como preocupação aos casos de homicídio voluntário que registamos nesse mês de Janeiro”, disse.
O certame teve lugar no Impala cine, na cidade capital do Namibe, nesta terça-feira, 15 de fevereiro, onde participaram mais de duzentos efetivos capacitados em matérias subordinada ao tema,
“Polícia Nacional e os desafios do Futuro”, facilitado pelo Supere indentente chefe Garcia Neves.
E a população da cidade capital do Namibe minimiza a situação da segurança pública.
“Durante esses 7 anos que eu vive aqui a segurança era era ruim, mas desde 2019 ao presente ano estamos com uma boa segurança”, disse, Adilson Ndala.
“Em termos de segurança o meu bairro anteriormente era com muita delinquência, mas agora reduziu”, realçou, José Marcos.
No âmbito da promoção da liberdade de expressão e imprensa, o Projecto NFV, realiza formação sobre jornalismo comunitário na província do Cunene no dia 19 deste mês. onde vão participar 15 jovens que serão dotados de conhecimentos sobre técnica de jornalismo comunitário. A jornalista Madalena Cavaya, que chefia a delegação que foi para a província do Cunene, dá o ponto de situação sobre os objetivos desta formação.
“Nesse momento estamos prontos para partirmos para província do Cunene onde o projecto Namibe Fala Verdade, vai capacitar 15 jovens em matérias de jornalismo comunitário de modo a denunciar as más zelas que as comunidades têm sofrido”, frisou, Madalena Cavaya.
NFV, PONTO FINAL MUITO OBRIGADO A TODOS, A VERDADE DOI, MAS LIBERTA ESTAMOS JUNTOS.