Quinze jovens, na cidade de Ondijava província do Cunene, foram dotados de conhecimentos em matéria de jornalismo comunitário que decorreu sob a égide do projecto Namibe Fala Verdade.
Por : Fonseca Tchingui
O evento teve lugar na cidade de Ondijava capital da Província do Cunene, no sábado 19 de Fevereiro de 2022, na sala de conferência do Hotel Águia Verde.
Formandos da formação no Cunene
A formação visou potênciar jovens em matéria de jornalismo Comunitário no sentido de dar voz aos sem voz que é um dos propósitos do projecto Namibe Fala Verdade que vem a desenvolver estas iniciativas desde Outubro de 2020, com o patrocínio da NED e da Open Society numa promoção de liberdade de expressão e imprensa nas regiões sul, centro e leste do País.
Depois do Município da Matala Província da Huíla, onde em Dezembro de 2021 o projecto NFV, capacitou igualmente 15 jovens em matérias de jornalismo Comunitário desta vez o projecto NFV, foi as terras do Rei Mandume.
Aguinaldo José, jornalista foi um dos facilitadores do certame.
Aguinaldo José, jornalista
“Relativamente a essa formação em primeiro lugar agradecemos a iniciativa do Namibe Fala Verdade que já é uma realidade na província do Cunene, e estou convicto que depois da formação muito dos jovens que saíram aqui de certeza vão levar a vante essa informação para outras pessoas porque o objectivo já foi frisado que é de dar voz a quem não tem voz”, valorizou a iniciativa.
Sebastião da Silva, é igualmente jornalista também partilhou o seu saber com a juventudade do Cunene.
Sebastião da Silva, jornalista
“Onde eu saiu para a recolha de informação, essas questões todas eu devo já responder no processo da recolha de informação, porque se o jornalista sair com duvidas sobre algumas situações ainda tem a oportunidade de ligar para as fontes, mas há outros casos que fica um pouquinho difícil”, disse.
Genitória Ndimuti, uma das beneficiárias desta formação valorizou a iniciativa.
“A avaliação é positiva, foi uma formação que veio mesmo a calhar e eu aprendi muita coisa”, reagiu.
Maria Verónica, é outra beneficiária que não deixou a sua satisfação e pediu que iniciativas como estas sejam feitas mais vezes a nível de outros Municípios.
“A apreciação que eu faço da atividade é positiva, aprendemos muito, que o projeto continue a realizar esse tipo de atividades, que não seja só no Cunene”, disse.
Carinda Francisco, activista civico mais conhecido por pertubador das mentes também não ficou de fora.
“Os jovens na província do Cunene não têm liberdade porque qualquer dirigente que que a juventudade seja cega no tange a liberdade de imprensa e de expressão”, sublinhou.
Reportagem NFV, Fonseca Tchingui, Madalena Cavaya, Jeovany Campo e Augusto Cativa, a partir da cidade de Ondijva capital da Província do Cunene, estamos juntos.