NFV FORA D` HORAS 9-04-2022

10.04.2022

NOTICIÁRIO NFV, EDÇÃO DE SÁBADO, 9 DE ABRIL DE 2022.

1-Sector da educação no Namibe adota estratégias para travar fuga de alunos nas escolas do meio rural.

2-Sociedade Civil e partidos políticos no Namibe de mãos dadas na consciencialização do voto transparente em Angola.

3-Jovens no Namibe banalizam medidas de biossegurança.

4-Médicos no Namibe deploram a situação da saúde pública e mantêm a greve.

5-Sociedade civil na província do Cunene defende a despartidarização das instituições do país conforme rezam os acordos de paz.

Somos à radio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição de Fonseca Tchingui, garantia técnica de Paulo Fernando, apresentas as notícias a Ester Culembe, apoios da NED e da Open Society.

A construção de internatos e a implementação da merenda escolar nas localidades com maior índice de absentismo de alunos é a estratégia do sector da educação no Namibe para concentração de  crianças em idade escolar que  abandonam as aulas para se  dedicaram a pastorícia e por  fatores culturais.

Valério Arcanjo, Diretor do Gabinete provincial da Educação no Namibe

O Director do Gabinete provincial da Educação do Namibe, Valério Arcanjo que anunciou o projecto em entrevista a rádio pública local, apontou o Município do Virei como mais regista fuga de crianças nas escolas. Director do Gabinete provincial da Educação no Namibe, Valério Arcanjo e a estratégia do sector que dirige para travar a fuga de crianças em idade escolar para se dedicarem a pastorícia.

“Nós temos no Virei as localidades da Munda, Kandi e a Bomba essa última por conta mesmo da falta de condições, mas, no entanto, com o PIIM está a se construir salas de aulas e uma residência para professores, temos pouca adesão de crianças porque eles vão para o pasto e o que temos que fazer ai é sensibilizar ao máximo as nossas crianças como os pais e os encarregados de educação e pretendemos usar a merenda escolar como um dos mecanismos”, disse.

Sociedade Civil e partidos políticos no Namibe de mãos dadas na consciencialização do voto transparente em Angola.Durante o espaço Mwangolê Fala verdade, realizado quinta-feira 7 de Abril, que abordou sobre os partidos políticos arregaçam as mangas para as eleições de 2022, os activistas sociais e representantes dos partidos políticos defendem a consciencialização das comunidades locais, segundo fez saber o activista social Oséias Caxinde.

“Ainda assim temos estado a pressionar também os administradores municipais, falando sobre a situação de algumas comunidades porque nós temos zonas que os próprios administradores tês dificuldades de lá chegar e nós lá chegamos e ainda assim vemos que quase não se faz nada para que essas comunidades sejam resolvidas os seus problemas”, realçou.

Oséias Caxinde, fala das dificuldades de acesso as zonas mais recônditas da província e diz ainda que é obrigação do Estado cumprir com os direitos humanos dos cidadãos daquelas comunidades.

“Se nós olharmos para o Município do Virei que é um daqueles municípios onde tem zonas muito longínquas e a questão do acesso por vezes do ponto de vista do asfalto é em situações muito precárias, mas ainda assim temos feito esforços para conversar com algumas comunidades”, disse.

Para Justino de Carvalho, secretário para assuntos políticos da UNITA no Namibe, a sociedade civil joga um papel preponderante num processo eleitoral transparente.

“Para a UNITA a sociedade civil é um parceiro muito importante porque nessa frente unida onde foram convidadas algumas forças politicas a UNITA também convidou a sociedade civil para fazer parte dessa frente, porque na alternância no poder a UNITA não vai contar apenas com os seus quadros”, sublinhou.

Sociedade Civil e partidos políticos juntos na consciencialização do voto transparente em Angola.

No adeus as festas do Mar edição 2022, a equipe de reportagem do NFV, esteve na marginal no dia 4 de abril, onde constatou que maior parte dos jovens que ia para o local não observavam as medidas de biossegurança.

“Estou aqui para me divertir um pouco e graças a Deus pensando nesses dois anos que ficamos parados estamos a tentar nos divertir um pouco”, disse.

“Estou a gostar de estar aqui como a primeira vez, eu estou sem mascara e é uma irresponsabilidade sei”, disse Floriana António

“É a minha terceira vez estar aqui, gostei muito da exposição e também as nossas barracas, estou a correr risco sem mascara, mas nós os jovens gostamos de mostrar a nossa beleza” disse Madalena Tchavonga

Médicos grevistas no Namibe

Depois de ter sido decretada a greve pelo sindicato nacional, a classe médica na província do Namibe, também não ficou de fora quinta e sexta-feira, os médicos locais protagonizaram onda de protestos defronte aos Hospitais sanatório e Ngola Kimbanda, onde com cartazes nas mãos exigiram melhores condições de trabalho, mais medicamento para os pacientes e outras exigências que constam no caderno reivindicativo do sindicato dos médicos. Arsénia Cahamba, médica de genecologia obstetrícia, nas vestes de porta-voz descreveu os objetivos da manifestação.

“O sentimento é de continuarmos, não podemos parar porque nós somos a juventude e pensamos que temos que mudar a dinâmica desse país, temos que sair da mesmice, nós os médicos queremos mudança nesse país, queremos que o país melhore”, disse.

Na Província do Cunene a degradação do tecido social da população e falta do saneamento básico da cidade capital, Ondjiva , deixa apreensivo a sociedade civil que aponta como saída airosa de todos  problemas  que mais atingem  as camadas vulneráveis, a implementação  das autarquias bem como  a adoção de uma nova pedagogia de trabalho.

Esta visão é do analista e empresário Jerónimo António, que falava a edição especial do espaço Mwangolé do NFV realizado esta quinta-feira, 7 de Abril em Moçâmedes.

“Atualmente a cidade de Ondjiva está com problemas sérios de saneamento e passamos de mal para pior, acredito que o Cunene está com problemas nessa parte, nesse momento estamos a ver promessas políticas que já estamos habituados quando os nossos políticos querem o poder para mim é necessário desconcentrar o poder, que as eleições autárquicas seja implementadas”, disse.

Para o analista, devido ao incumprimento de alguns itens do acordo de paz, o país e as instituições continuam politizadas.

“Na negociação de acordo de paz previa-se despolitizar o país, agora vemos que um país politizou o partido da forma que queria e só se desarmou os militares, mas não se despolitizou o país”, sublinhou.

Sociedade civil na província do Cunene defende a despartidarização das instituições do país conforme rezam os acordos de paz.

NFV, PONTO FINAL MUITO OBRIGADA TODOS A VERDADE DOÍ, MAS LIBERTA ESTAMOS JUNTOS.

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