O Secretario de Estado dos negócios estrangeiros de Portugal, Francisco André constata andamento dos projetos de mitigação da fome e resiliência no Sul de Angola.
Por: Fonseca Tchingui (NFV)
Francisco André, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal
Francisco André, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, sábado,7 de Maio, acompanhado pelo seu homologo angolano João Cunha, Francisco Alegre Duarte, Embaixador de Portugal em Angola , Cristina Moniz, vice-presidente do Instituto Camões e representantes do governo do Namibe constataram o impacto do projeto de fortalecimento resiliência, segurança alimentar e nutricional “Fresan” nas estações zootécnicas do Namibe e da Cacanda Município da Bibala.
“Percebemos quais são as coisas boas que o projeto está a fazer e quais são aquelas partes onde o projeto precisa melhorar para que atinja aquilo que é o seu objetivo”, esclareceu apelando as partes trabalhar em conjunto para garantir a segurança alimentar ás comunidades um dos grandes objetivos.
“A nossa visita é com a nossa presença dar visibilidade ao que de bom se está a fazer e também ouvirmos as sugestões para que se possa melhorar outras coisas no projeto, é um projeto muito válido, é um projeto de grande investimento”, frisou.
O projeto também contempla as províncias do Cunene e da Huila e está orçado em sessenta e seis milhões de Euros. Francisco André, disse que muita coisa está a ser melhorado no Projeto e o trabalho deve ser feito sempre em conjunto.
Produção de arroz
“Este projeto é o de maior investimento da cooperação portuguesa. o projeto vale (66.000.000.00 euros) sessenta e seis milhões de euros, nós não temos outros projeto feito nesta dimensão com a cooperação portuguesa, estamos satisfeitos projeto desta dimensão ser feito em Angola, um pais com que temos uma relação muito especial e muito efetiva”, concluiu o diplomata português.
Manuel João, diretor da estação zootécnica da Cacanda na Bibala, disse que a estação está ressurgir das cinzas vive e muitas dificuldades.
“Neste momento a estação da Cacanda esta ressurgir das cinzas, nós tivemos um período que posso considerar de letargia porque quase não fazíamos nada, pelo facto de termos as fardadeiras que nos possibilita-se enfardar o feno ela havia avariado enviamos para Luanda e nunca mais voltou ficamos praticamente sem meios para continuar. o projeto FRESAN insuflou aqui um oxigênio.
Já a responsável do programa de Fortalecimento Resiliência e Nutricional” FRESAN” no Namibe Catarina Tormenta, fala do grau de execução dos projetos em curso na Província.
“Nesta medida temos seis projetos, que foram subvencionados no valor total de 7 milhões de euros, dois doa quais estão na fase final e quatro na sua fase de instalação para os 5 municípios da Província. Especificamente no Município do Virei, como exemplo foram instalado quatro campos onde já houve colheitas de várias variedades”, esclareceu.
João Cunha, Secretario de estado para agricultura e pecuária
Para João Cunha, Secretario de estado para agricultura e pecuária o projeto “Fresan” nesta estação experimental do Namibe já está a produzir espécies de sementes para o resto do país.
“O projeto está a permitir melhorar o sistema de rega, tínhamos muitas dificuldades em manter o sistema em funcionamento e também está a permitir mantermos u conjunto de variedades que estão a ser experimentada e seguidamente disseminadas em várias províncias de Angola. Um exemplo concreto nós há tempos tivemos que intervir com alguma urgência em Calueque, Província do Cunene e o material genético utilizado saiu da estação experimental do Namibe”, disse.
Vários centros experimentais serão criados pelo país, com a intervenção deste projeto, segundo disse João Cunha, Secretario de Estado angolano para a agricultura e pecuária. O diplomata Português Francisco André já se encontra a trabalhar nas províncias da Huila e do Cunene, respetivamente.