A província do Namibe vai ganhar nos próximos sete meses energia solar, através de um projeto de iniciativa privada.
Por : Fonseca Tchingui (NFV)
Lançamento da primeira pedra da construção do projeto de energia solar no Caraculo-Bibala
O projeto fotovoltaico, lançado na tarde de sexta-feira, 20 de Maio, do ano em curso, na localidade do Caraculo, Município da Bibala, Província do Namibe, vai suprir o défice de energia elétrica que se faz sentir no Namibe, face a incapacidade da barragem Hidroelétrica da Matala. Archer Mangueira, Governador do Namibe, este projeto vai contribuir na eletrificação da província.
“Este projecto promovido pelo sector dos petróleos compreende a instalação faseada de uma central fotovoltaica neste lugar de 50 megawatts para produção de energia elétrica. “A principal vantagem deste projeto é que contribuirá no desenvolvimento sustentável das nossas comunidades”, frisou.
Diamantino de Azevedo, Ministro dos recursos minerais, petróleo e gás que testemunhou o ato garantiu que a execução do projeto será feita em sete meses.
“Acabamos de fazer uma promessa ao governo do Namibe e à população local e teremos cumpri-la no tempo previsto e com qualidade desejada”, disse.
A ENI e Solenova, são as empresas contratadas para esta empreitada, Bruno Mangini, fala da importância deste projeto nas comunidades rurais.
” Este projeto representa uma grande importância na vida das comunidades do Caraculo, A ENI está empenhada na transição energética e reserva do ambiente”, disse.
O projeto vai ser instalado na vila do Caraculo, à 60 km da cidade capital do Namibe, numa extensão de 33 hectares vai produzir cerca de 50 MW reduzindo assim 180 mil toneladas de gasóleo da Sonangol segundo fez saber Baltazar Miguel, Administrador executivo da Sonangol EP.
” Essa fonte adicional de energia aqui no Caraculo, vai permitir à Sonangol poupar cerca de 180 mil toneladas de gasóleo por ano e poder que a empresa reduza 20 milhões de dólares por ano de custo para os geradores”, referiu.
Alberto Inácio, Soba do Caraculo, o projeto é bem-vindo nas comunidades.
“Consumimos a energia da barragem da Matala, mas temos problema, vem com falha as arcas não funcionam em condições, com este projeto vai melhorar as nossas dificuldades nesta zona”, sublinhou.