Trata-se de Fernando António Chivinda, morador do bairro Bagda arredores da cidade capital do Namibe, apurado no concurso público do sector da educação na cadeira de Inglês, em 2019, mas infelizmente viu o seu nome excluído na lista na altura do seminário.
“O concurso publico realizado em 2019 em que eu concorri havia varias categorias e de acordo a lei estipulado na Constituição, a lei 15/7 que disponibiliza vagas para portadores de deficiência, eu concorri nesta mesma vaga e não obstante a isso eu tive positiva e preenchi aquela mesma vaga, fui admitido mas no momento da realização do seminário vi o meu nome a ser excluído”, disse.
O visado conta que já recorreu à várias instituições para pedir apoios mas até aqui nem água vem nem água vai.
“Recorremos em varias instituições para que pudessem rever essa situação, concretamente como a PGR, o Governo Provincial e a Ação Social, mas infelizmente até aqui o problema continua sem solução”, lamentou.
Fernando Chivinda, esclarece que no mesmo ano foi recebido em audiência pelo Governador do Namibe Archer Mangueira, que na ocasião recomendou o seguinte:
“A receção foi boa e orientaram para que a comissão do júri devesse enviar um documento para Luanda ao Ministério da Educação uma vez que quem tomou a decisão da minha exclusão não foi a comissão local do júri mas sim aquela que veio de Luanda a mando da ministra da Educação”, frisou.
Aparentemente revoltado com a situação que perdura a mais de dois anos, Chivinda pede o apoio do titular da província do Namibe.
“É preciso muita fé e coragem para enfrentar isso, um dos passos agora a dar é pedir as autoridades competentes como o governo local na pessoa do senhor governador para que vele a minha situação”, destacou.