Polícia Nacional no Moxico acusada de reprimir manifestação das crianças no dia que lhe dedicado
Polícia Nacional no Moxico acusada de reprimir manifestação das crianças no dia dedicado a elas.
Por: Fonseca Tchingui (NFV)
Foto de arquivo PN-Namibe
A manifestação teve lugar na semana finda, na cidade do Luena Província do Moxico, a mesma visava exigir a pensão de sobrevivência dos polícias já falecido a mais de 10 anos naquela Província. O ativista cívico Daniel Tchiwape, a partir da Província do Moxico, conta como tudo aconteceu.
“Como havíamos comunicado anteriormente, a polícia Nacional tinha garantido que iria inviabilizar a marcha, infelizmente aconteceu a polícia boicotou, quando estávamos nas imediações da rádio Eclésia-Luena estávamos a ler o manifesto para fazer chegar aos órgãos do Ministério do Interior, infelizmente a polícia apareceu inclusive havia militares armados”, disse tendo realçado que as crianças ficaram intimidadas começaram a chorar”, referiu o ativista.
Daniel Tchiwape, por outro lado disse ser urgente que se retifique a Constituição da República de Angola (CRA).
“A constituição deve ser ratificada alguma coisa aqui não esta bem, a polícia não deve reprimir marcha das crianças indefesas”, sublinhou.
“Eu sou Alcina da Conceição Tchimuko, sou viúva desde 2015, o meu marido faleceu e foi um membro da polícia, desde que nós metemos a documentação até data de hoje nunca nos mandaram chamar, começam a nos mentir, já estamos saturadas, já estamos cansadas, temos filhos para criar, temos filhos a estudar, não temos fazer”, desabafou.
“Estamos na rua, no dia da criança queremos o nosso dinheiro, estou a pedir ao Presidente da República que possam resolver nosso problema”, disse o pequeno Osvaldo.
Finalmente as viúvas e órfãs proferiram a leitura do manifesto.
“Nós órfãos e viúvas de Angola, ao marchar hoje dia 1 de Junho dia internacional da criança com propósito de refletir sobre o nosso dia e defender os nossos direitos de pensão de sobrevivência por morte, dos nossos pais polícias falecidos há 12 anos. exigimos que o governo de Angola resolva já este assunto”, lê-se no manifesto.
O NFV, tudo fez para ouvir autoridades governamentais locais, mas sem sucesso.