JORNALISTA ARMANDO CHICOCA QUEIXA-SE DE PERSEGUIÇÃO

29.09.2022

.Armando Chicoca, jornalista da Voz da América no Namibe, denuncia a onda de perseguições contra si.

Por: Artur Santiago Mbembwa

Dois indivíduos de uma suposta “casa alta”
no Namíbe ensaiam todos os dias métodos “possíveis e imaginários” para prejudicar o jornalista (Armando Chicoca).

.Armando Chicoca, jornalista da Voz da América no Namibe

O visado na sua denuncia pública disse que apesar de os mesmos “presumivelmente” estarem por detrás do roubo e furto dos computadores do seu escritório, meios que serviam para editar vídeos, o furto referidos meios visou serem rastreiados para examinar e destruir os eventuais conteúdos, sobretudo o caso “furto do gerador das bombas de combustíveis da Galp, propriedade do luso-angolano (Nelson Luís)”.

Na senda de tramar a vida do cidadão Armando Chicoca, os mesmos detratores estão por detrás da criação de cerca de 4 processos “fantoches” de calúnia e difamação e insinuaram nos últimos dias os colaboradores do projecto NFV, alguns deles suspeito de terem sido usados no furto dos computadores e outros despedidos por indisciplina, todos instigados a levantar-se contra o presidente da Associação Civica”Namibe Fala Verdade”, quando de facto a Associação não atribui salários mas sim subsídios.

Segundo informações obtidas de uma suposta “reunião operativa” muito recentemente, onde PRESUME-SE ter-se discutido a cabala a ser BB aplicada á Chicoca, admiti-se a hipótese de tudo fazer-se até caçar a sua carteira profissional de jornalismo com o número 217.

Reagindo, Chicoca disse que está pretenção de caçar a minha carteira não é de hoje, já um procurador junto ao SIC, nos últimos dois anos me havia processado por ter defendido a nossa colega Carla Miguel dos excessos de um agente da polícia, mesmo não havendo carteiras para jornalistas naquela altura, fui exigido a apresentar carteira, o que por si só demonstra o sentimento de maldade contra mim.

“Esses indivíduos rancorosos só não me matam porque sabem que a sociedade está de olhos e vai agir”, reagiu

“Esses lacaios do imperialismo ” russo-cubano” pensam que só eles andaram nas escolas e laboratórios da maniologia, nunca imaginaram a capacidade de outras pessoas”, frisou

Estes meus detratores, no dia 5 de Janeiro de 1993, criaram mentiras, inclusive disseram que eu e o meu primo Joni da Silva (feliz memória), estivemos distribuir armas á população no bairro da Mavinda. Infelizmente o mentor desta mentira já está a contas no além.

Durante a minha custódia “abusiva” no comando da polícia do Namibe, naquela época, alguns destes lacaios, mentirosos sem quartel, apareceram naquela unidade policial onde estive sob custódia e fui investigado.

” aonde tiraram as armas que distribuíram? em que ano entraste na brinde? Porque em 1992 SAVIMBI chamou-te em pleno tapete vermelho no aeroporto, conversaram 10 segundos ao ponto de Jonas Savimbi ter orientado o Bok para às 20 horas jantar contigo em casa do senhor Freitas Nongava, porque?”.

Já comuniquei a algumas destas questões as entidades de Luanda, sobretudo a perseguição danosa que sofro dos dois “estúpidos” de uma das casas alta do Namibe.

Chicoca disse que estas e outras questões de perseguições tais como as mensagens para o Município do Cuvango afim de orquestrar apreensão da viatura que o levaria, antecedida de perseguição por uma viatura operativa de marca Hyundai e na cidade do Lubango por uma mota e fora do Lubango novamente por uma viatura, tudo isso já informei a algumas entidades de Luanda.

Agora as referidas perseguições “macabras”, foram traduzidas em processos crimes encomendados “talvez” a melhor via ensaiada

Reservo- me também no dever de reagir e formalizar oficialmente queixa as instituições angolanas e internacionais contra o actual momento de perseguições que se vive no Namíbe, ainda que para o caso em Angola, queixar o porco ao Javalis é o mesmo que nada, todavia, são nossas instituições com fragilidade e defeitos, portanto, é mesmo ali onde devemos nos queixar em primeira mão no caso de violação dos nossos direitos inalienáveis.

“Nunca fui militar das FAPLA ou das FALA”, reagiu o visado, tendo rebuscado á exemplos de perseguições os acontecimentos do 5 de Janeiro de 1993 onde um jornalista de renome nacional, naquela altura ao serviço da RNA no Namíbe, para justificar a generalizada caça às bruxas tribal, Chicoca foi tratado por comando da UNITA.

“Em 1993, durante as escaramuças que visaram exterminar todos ovimbundos de opinião independente e aqueles que estavam ligados a militância e outros a simpatizantes da UNITA, na reportagem “demagoga”, um Jornalista de renome nacional, feita na manhã do dia da chacina, 5 de Janeiro de 1993, foi ao Comando provincial da polícia no Namíbe onde nos encontrávamos detidos ou sob custódia governamental. Maliciosamente, mesmo não fazendo parte da UNITA, talvez apenas por ser angolano de origem Umbundo era caracterizado criminoso foi considerado comando da UNITA que tentou invadir a esquadra policial, segundo o repórter, fomos rechaçado em resposta das forças governamentais.

De entre as várias pessoas sob custódia ainda me lembro de Carlos Alberto Calitas, naquela altura dirigente da UNITA, Alberto Manuel, Amândio Wandandjoy, Gabriel Hélio Chicoca (meu irmão) e tantos outros, descreveu

Como podem perceber, alguns eram quadros dirigentes da UNITA mas eu e outros estamos leigos e civis, nos retiraram nas nossas casas e nós atribuíram “maniologicamente” títulos militar para justificar as nossas detenções e matanças colectivas,esclareceu

Nesta altura, as supostas forças mobilizadas pelo MPLA e governo no Namibe foram a minha casa e destruíram todos os meus bens avaliados acima de 500.000 USD que até hoje nunca foram ressarcidos, apesar de estar em curso em Angola o projeto governamental de reconciliação, disse

A mentira colossal utilizada por estes covardes para intimidar, humilhar Chicoca, talvez para fazê-lo fugir do Namibe, terra que que escolheu para viver não é de hoje, tendo lembrado que nas reuniões havidas para o alinhamento de pessoas que deveriam ser assassinadas no dia das escaramuças de 5 de Janeiro de 1993, Chicoca constava em segundo lugar depois de seu primo Amândio Wandandjoy, isto é na lista de indivíduos indesejáveis do bairro Espírito Santo.

” Eu só não morri porque no Namibe tivemos um grande comandante da Polícia de nome Quim Ribeiro, homem bastante competente e com visão futurista, que evitou o derramamento de sangue a grande escala e também tivemos o Delegado do SINFO, o senhor Queré Saúde, outro quadro do estado angolano com uma capacidade de responsabilidade inquestionável”, frisou.

“Quando o chefe da brigada das milícias assassinas do MPLA (ATP) que havia estalado comando em sua residência na Rua das castanheiras, mandou vir o grupo de mucubais com catanas nas mãos, no qual também estavam lá introduzidos um antigo jogador do FSR de nome Jaime, Humberto e outros fortemente armados, com intenção de Assassinar gratuitamente Chicoca e sua família, o comandante Quim Ribeiro indicou o então Comandante da Polícia Fronteiriça, superintendente Chefe Bento, abusa de Chicoca para trazê-lo no seu gabinete alegando que precisava saber dele algo”, disse sublinhando que está foi a sua sorte de sobrevivência daquela hecatombe, afirmou.

Fez saber ainda que um outro cenário foi o posicionamento positivo do actual Juiz Ernesto Silvério, vizinho e naquela altura ainda professor da escola 11 de novembro, com arma na mão não permitiu que o grupo de assassinos encontrassem a família de Chicoca dentro de casa, tendo protegido e retirado-os para a sua residência.

“Os meus bens (viaturas, electro-domesticos e outros) destruídos pelo MPLA e seus agentes andam a volta de mais de 500 mil dólares americanos e até aos dias de hoje não me foram ressarcidos, mas insatisfeitos com estes pecados, os heróis do diabo continuam com as perseguições”, lamentou.

“Todos os governadores que passaram pelo Namíbe depois de Joaquim Silva Matias, o timoneiro das era das escaramuças, sabem o que se passou comigo”,

“Eu sei o que está a vós tirar sono, perseguido-me desde janeiro do ano em curso com processos de calúnia e difamação fantasmas. Tudo começa desde que eu e a dona Eugênia, então minha mulher entramos em conflito familiar por infidelidade. Presumo ela ter sido recrutada como vossa agente, provavelmente para me controlar ou me envenenar, e as vossas astúcias visam tão somente gratificar ela e atrapalhar as batalhas judiciais em curso face os crimes de violência doméstica, agressão moral, agressão psicologia, contaminações de doenças venéreas resultantes da sua infidelidade.

A estar certo na análise que faço sobre o desenrolar dos acontecimentos só me resta afirmar este país jamais vai melhorar com estas e outras merdas que nenhum homem no mundo admitiria, sim! Acredito na presunção VC de que isto terá mexido com o vosso sibconsciente.

Porém é de realçar que eu não tenho outra pátria, no Namíbe não saio, sou filho desta pátria e não tenho outra a não ser esta Angola que os políticos angolanos vão deteriorando todos os dias como se fosse a casa da mãe Joana.

PORRA! Estou cansado com a vossa sacanagem, enquanto angolano tenho deveres e direitos no meu país. Não vou permitir perseguições por toda a vida, ou me matam de vez ou vão sentir a minha revolta! Não posso viver oprimido na minha terra, na minha província por causa de dois mosquiteiros, sob o olhar impávido e sereno dos que deviam agir e não o fazem, e fingem-se em como estás duas pessoas que abusam o cargo exercido na casa alta são “um poder para destruir-me”.

Reafirmo! Não vou permitir está “CARALHADA” de perseguição, as macaquices de perseguir um cidadão constituem flagrante violação dos direitos de cidadania e eu enquanto activista cívico não vou permitir porque seria covardia libertar os outros enquanto eu próprio ando no cativeiro dos arrogantes e terroristas domésticos.

Só deixarei de defender os meus direitos e os direitos fundamentais dos meus irmãos angolanos depois da minha morte, em vida nem o palmo da minha terra!

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