HUÍLA: PARTIDO BD DENUNCIA NEGÓCIO MILIONÁRIO ILEGAL NO HOSPITAL CENTRAL DO LUBANGO
A maior unidade sanitária estatal da Huíla “Hospital Central do Lubango Dr. Agostinho Neto” cobra 70 a 100.000.00 kzs a pacatos cidadãos por exames médicos.
As cobranças ilegais que supostamente estão ser feitas na maior Unidade sanitária da cidade do Lubango, capital da Província da Huíla preocupam comunidades vulneráveis naquela Província.
Em Conferência de Imprensa realizada quinta-feira, 3 de Novembro de 2022, na sede do partido Bloco Democrático, na cidade do Lubango, Zeferino Kuvingua, Coordenador regional sul daquele partido, disse não ser aceitável que um hospital público como este institucionalize roubo milionário dentro da unidade sanitária.
“O partido Bloco Democrático na Huíla, faz uma denúncia de um roubo institucionalizado no Hospital central do Lubango, o Hospital denominado Dr. António Agostinho Neto, por consulta milionária que se faz dentro do hospital público”, denunciou.
Zeferino Kuvingua, Coordenador regional sul do Bloco Democrático, disse ainda que soube de fontes seguras que existe dentro daquela unidade sanitária um serviço milionário.
“Os cidadãos se quiserem os melhores serviços de saúde são avultadas somas em dinheiro para serem tratados, nós denunciamos isto e instamos ao governo da Província do Huíla, para poder corrigir e retirar este tipo de atitude que nós consideramos de roubo no hospital central Dr. António Agostinho Neto, no Lubango”, instou.
Segundo a nossa fonte sustenta ainda que: “Os para exames variam de 70.000, 80.000 à 100.000 kwanzas ao passo que para as consultas cobram 4000.00kzs dependendo da patologia que o paciente apresentar, que segundo a mesma fonte estes valores pesam no bolso do pacato cidadão.
Kuvingua, afirma ainda que não é acreditável que no hospital publico haja este tipo de situação.
“A população é indefesa, onde é que esta o serviço publico de saúde grátis? Nos hospitais já não têm medicamentos os pacientes só vão buscar papéis que são chamados de receitas, o hospital provincial ao invés de abrir uma clinica fora do hospital, vai institucionalizar roubo dentro do hospital público?”, Questionou o político tendo sublinhado que isto deve ser corrigido já e agora a bem das famílias pobres”, concluiu.
O jornalista Sebastião da Silva, no Lubango, procurou ouvir as autoridades governamentais locais sem sucesso, mas este é um assunto que carece de uma intervenção pontual do chefe do Estado Angolano João Lourenço.