O grito de socorro veio das comunidades da Somália, bairro Valódia cidade capital do Namibe.
Por Fonseca Tchingui
“Nós dividimos o tecto com as pulgas nas nossas cubatas bate chapas com o tecto coberto de lenções”, disse Verónica Bimbi, para quem tem como fazer o actual o custo de vida o sofrimento é insuportável.
“Estamos nas casas de cubatas porque nós vivíamos na casa de aluguer, onde saímos porque não temos dinheiro para pagar a renda de casa, quando você fica 5 à 6 meses sem pagar a dona de casa te chota razão pela qual eu vi viver aqui com as outras mulheres ”, lamentou Maria Simoa.
Os pacatos cidadãos que viviam em casas arrendadas cujos preços eram arrepiantes ao seu bolso, decidiram viver naquela zona na perspectiva de que o governo atribuir-lhes parcelas de terreno para autoconstrução apesar de vários clamores a quem de direito, ainda vivem cada um segundo a sua sorte.
“Água não tem, pulga é pulga, as pessoas estão a sofrer, queremos que o governo apoio do governo, nós somos angolanos e não somos culpados que neste País haja ricaços e outros paupérrimos precisamos de uma atenção especial de pobreza porque também no dia 24 de Agosto deste ano também votamos Maria Imaculada outra moradora.
“Eu vivia no Bairro Forte Santa Rita, na casa de renda, neste momento não tenho possibilidade pagar a renda de casa, daí é que outros nos disseram que aqui estão ocupar por isso que nós viemos neste local onde estamos a viver sem condições tem muitos gatunos”, disse Niclina Verónica.
E o Administrador municipal do Namibe Abel Kapitango, numa entrevista concedida ao NFV, recentemente esclareceu que a zona do Valódia foi invadida pelos cidadãos mas entretanto a Administração Municipal tudo está a fazer para acomodar os mesmos.
“A zona do Valódia vulgo bate chapa, o que podemos dizer é que sofreu uma invasão, as pessoas tentam pressionar para que se faça distribuição de lotes de terras seja feita a maneira de cada pessoa, não pode ser assim, a terra deve ser loteada, devemos prever espaço para serviços públicos mas, só depois proceder a devida distribuição, não podemos ter uma cidade onde cada um ocupa a sua terra quer lá ficar, não isso não pode ser assim”, esclareceu.