DECLARANTE DO CASO PECULATO NO GABINETE DE SAÚDE NO NAMIBE AMEAÇA PROCESSAR PROJETO NFV

16.12.2022
O tribunal do Namibe, ouviu 12 dos 17 declarantes arrolados no processo do caso de peculato no gabinete provincial de saúde no Namibe.
Por Fonseca Tchingui
Delson Bruno, funcionário do hospital materno infantil do Namibe identificado nos autos no final do interrogatório no tribunal provincial local em que é parte dos 17 declarantes arralados no processo de peculato e testemunhas ouvidas nesta segunda-feira, 12 de Dezembro de 2022, queixou-se ao juiz de causa Ernesto Silvério, que sentem-se lesados com as publicações da página Namibe Fala Verdade.
“Gostaria de pedir ao senhor da página Namibe Fala Verdade, que das publicações que tem vindo a fazer não consta-se o meu nome, terei muito gosto de o fazer”, queixou-se.
Em resposta Ernesto Silvério, juiz de causa pediu que caso sinta lesado para intentar uma ação judicial contra os jornalistas.
“O Senhor Constitui Advogado e lhes traga no tribunal, a indeminizações, não se chateie, isto não está dentro do processo”, disse.
Depois de um intervalo de duas horas registado durante a sessão de audiência de julgamento, que foi marcada com a audição de 12 dos 17 declarantes, 7 dos quais são funcionários públicos afectos ao gabinete provincial de saúde e outros 5 são empreendedores que supostamente prestavam serviço a repartição municipal do gabinete de Moçâmedes, faltando 5 outros declarantes, onde constam os nome do antigo director do gabinete provincial de saúde Frango Mufinda, que em função do passamento físico da sua esposa não foi possível marcar sua presença para responderes as inquietações do tribunal ao passo que o antigo Administrador municipal de Moçâmedes João de Freita Guerra, actual deputado do MPLA pelo circulo local para comparecer em tribunal deve ter anuência da presidente da Assembleia Nacional.

Os declarantes em falta serão ouvidos na primeira quinzena de Janeiro de 2023, segundo o juiz de direito Ernesto Silvério.
Olgário Tavares, Advogado de defesa, disse que até ao momento o julgamento está seguir o seu curso normal.
“O que posso dizer é que hoje suspendemos audiência de julgamento por ausência de alguns declarantes e algumas testemunhas arrolados por mandatários dos arguidos e no entanto vamos recomeçar na primeira quinzena de Janeiro de 2023, aguardamos com muita expectativa que continue se fazer justiça, em obediência ao princípio da presunção de inocência os arguidos continuam a gozar de que são inocentes”, reagiu.

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