Os professores do ensino não universitário voltam às aulas em Angola depois de 15 dias de greve.
Por Fonseca Tchingui
O sindicato dos professores angolanos “SINPROF”, em conferencia de imprensa realizada nesta sexta-feira, 16 de Dezembro de 2022, em Luanda no dia em que termina a segunda fase da greve decretada pelo sindicato no dia 6 do mês em curso, depois das negociações realizadas quinta-feira, entre o ministério da educação e aquele sindicato que durou cerca de 10 horas, Guilherme Silva, presidente do sindicato nacional dos professores angolano disse que os professores do ensino não universitário voltam às aulas em todo território nacional de depois de 15 dias de greve, o sindicato diz que não chegou em acordo com o governo, durante dez horas de negociações, e admite que os professores sofreram descontos de forma abusiva.
Guilherme Silva, disse que os professores não vão corrigir as provas que alegadamente foram realizadas e controladas pelos trabalhadores de limpeza e corpo de segurança das escolas públicas em Angola.
Na província do Moxico, a denúncia de alunos que a luz da greve dos professores fizeram provas segundo disseram alguns alunos que pediram anonimato.
“Fizemos provas lamentavelmente, as nossas provas foram controladas pelo delegado de turma”, disse uma das alunas.
Aquele sindicalista disse ainda que segunda-feira 19 de Dezembro de 2022, estarão disponíveis para darem provas aos alunos tendo lembrado que não houve diálogo para calendarização das provas que terão início na próxima segunda-feira.
Ainda de acordo com o sindicalista no encontro de quinta-feira, 15, o governo através do MAPTSS, alegou que não vai fazer reajuste do salário dos professores do ensino geral, mas garantiu incrementar um novo subsídio, do qual a percentagem poderá ser conhecida no dia 16 de Janeiro de 2023.
Caso o ministério da educação não responda com satisfação as inquietações do “SINPROF”, a terceira fase da greve dos professores será decidida na Assembleia geral de professores que terá lugar em Janeiro do próximo ano, segundo deu a conhecer Guilherme Silva, presidente nacional do sindicato dos professores angolanos “SINPROF”.