NAMIBE: CASO “STELA” HENRIQUES JOVEM MORTA POR ATROPELAMENTO GANHA NOVOS CONTORNOS POR CUMPLICIDADE DO SILÊNCIO DAS AUTORIDADES LOCAIS

25.01.2023

NAMIBE: CASO “STELA” HENRIQUES JOVEM MORTA POR ATROPELAMENTO GANHA NOVOS CONTORNOS POR CUMPLICIDADE DO SILÊNCIO DAS AUTORIDADES LOCAIS.

José Luís, pai da jovem “Neusa Stela Henriques Mapengue”, a data dos factos quadro Dirigente da JMPLA no Namibe, reagindo o silêncio das autoridades locais diz que a morte de sua filha não merecia o actual silêncio protagonizado pelas autoridades da administração da justiça na província do Namibe.

Por: Fonseca Tchingui

“Não é normal que um atropelamento que aconteceu no passado dia 6 de Janeiro do ano em curso na via pública, nas imediações da Igreja central Bom Deus, na cidade capital do Namibe, a olho de toda a gente, as autoridades não prendem a(o) homicida e apreender igualmente a viatura que esteve envolvida neste acidente.

O pai com a lágrima no cantinho do “NFV” quarta-feira, 25 de janeiro de 2023, disse que existe indícios mais do que suficientes que apontam presumível culpado pelo atropelamento mortal e deliberado de sua filha acobertado por um silêncio “maniólogo” dos que fazem vista grossa para livrar os culpados neste críme.

“Eu sou reformado do SINSE, trabalhei há mais de trinta anos. As reuniões do MPLA eram realizadas no passado em minha casa onde nasceu esta menina que acabaram de matar, estou a fazer diligências para conseguir provas probatórias para poder agir, porque que não se levanta este caso? a minha filho foi quadro activa da JMPLA e as reuniões da organização em que na qual a minha filha militava eram feitas em minha casa mas se fosse um individuo qualquer já poderiam ter agido? Mas como tai matou-se uma mosca  e que fique por ai´?”, questionou  reagiu.

Aparentemente enfurecido com a situação porque passa José Luís, disse que já manteve contacto com o suposto namorado da sua filha, este por sua vez alegou não conhecer o pai da vítima.

“Nos primeiros dias do óbito liguei para o senhor Valério Arcanjo, em função dos indícios, como tenho confiança com ele e nos conhecemos desde o seu pai, que cresceu no Kimbo dos meus avos na Comuna da Lola, onde ele foi brigadista e professor da Escola da Mumanga. Liguei para ele no sentido de conversarmos amigavelmente se realmente os indícios que estão a ser levantados forem reais imputávamos a responsabilidade senatória aquém pratica-se o tal acto, veja que o senhor Valério disse-me que estava de viagem”, manifestou.

Diante do silêncio que verifica-se a olho das autoridades judiciais locais, a área dos direitos humanos e cidadania da Associação cívica Namibe Fala verdade, mandou vir de Luanda para o Namibe Advogados para juntar-se a família para despoletar um processo judicial contra os presumíveis actores deste crime, numa em que a família da malograda tenciona manifestar exigindo justiça nesta quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023.

Sebastião Assurreira, Advogado e Vice-Presidente da Associação Cívica  NFV, confirma a sua chegada ao Namibe nesta quinta-feira, 26 de Janeiro e afirma que o silencia das autoridades judiciais locais evidência proteccionismo a figuras do MPLA e a impunidade tem que acabar porque a lei é clara e deve ser aplicada para todos.

Sebastião Assurreira, Advogado e Vice-Presidente da Associação Cívica  NFV

“A pessoa implicada deve ser detida, então a minha vinda ao Namibe é para fazer junto das autoridades a PGR e o SIC despoletar um processo judicial para repor a legalidade, a prevaricadora deve ser responsabilizada nos termos da lei. Independentemente se a visada é mulher de um dirigente do MPLA ou não a vida é um bem precioso e os Estado angolano é um estado de direito democrático e defende o bem vida ”, disse.

A reacção da família não se fez esperar José Luís, pai da malograda disse estar disponível para as barras do tribunal a presumível homicida da sua quarta filha.

“A vinda de Advogados ao Namibe para juntar-se a nossa dor, é bem-vindo, isto é que é solidariedade institucional, eu devo agradecer e louvar a vossa iniciativa, a organização na qual ela militou não tiveram esta iniciativa, humanamente não se percebe, portanto podemos dizer que a pessoa que praticou acção está dentro desta organização, mataram pessoa não mataram mosca, quero justiça”, reagiu.

O NFV, contactou as autoridades afins para esclarecer o caso sem sucesso.

Lembro no entanto que o caso Stela Henrique, ganhou contornos insustentáveis nas redes sociais na província do Namibe e não só, exigindo a justiça para que casos de géneros não volte acontecer na nossa sociedade.

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