HOMEM QUE SE FAZIA PASSAR POR POLÍCIA FOI DETIDO NO NAMIBE
Cidadão proveniente da província do Kwanza Norte que se fazia passar na cidade capital do Namibe por agente da polícia nacional com a patente de primeira classe foi detido sexta-feira,24 de Fevereiro no bairro 5 e Abril e apresentado ao Ministério Público, na manhâ de sábado 25, pelas forças do Ministério do Interior.
Por: Fonseca Tchingui
Trata-se de António da Silva, de 35 anos de idade que fazia-se passar por António Hossi Kawelela, agente de primeira da policia nacional da província do Kwanza Norte e por via disso, foi detido na hospedaria do bairro 5 de Abril quando este pretendia comprar “botas e quico” da policia nacional, para alistar-se na corporação.
Segundo o superintendente chefe Ernesto Calianguila nas vestes de porta-voz do Comando Provincial do Namibe da Policia Nacional, foi graças a vigilância das comunidades traduzidas em denúncia anónima, as forças policiais o deteram quando procurava alguém que lhe pudesse vender parte da vestimenta policial que lhe faltava, no caso quico e botas, de modos que no dia seguinte iria apresentar-se ao Comando Provincial do Namibe da Polícia Nacional onde alega estar transferido.
No trabalho feito, disse o porta-voz da corporação no Namibe, concluiu-se que o mesmo nunca foi Polícia, evidente que está na posse de uniforme e outros pertences da Polícia nacional. “ Nós ainda vamos trabalhar com ele para descobrirmos a origem dos meios da polícia que possui bem como os documentos em sua posse que pertencem a outras pessoas”, esclareceu.
“O suposto falso Polícia apresentou um extracto de admissão na corporação cujo nome não é dele”, sustentou.
“Das diligências feitas constatou-se que do extracto de admissão á polícia consta o nome de António Hossi Kawelela, da província do Kwanza Norte e não António da Silva, que neste quesito faz-se passar por agente da polícia nacional”, disse.
“O nosso conselho é que as pessoas não devem enveredar por esta prática, intitulando-se agente da polícia nacional quando na verdade não é, correndo riscos da detenção e responsabilização criminal, concluiu Ernesto Calianguila, Porta-Voz do Comando provincial da Polícia Nacional no Namibe.