O Administrador municipal de Moçâmedes província do Namibe, chamou terça-feira dia 7 de Março 2023, os órgãos de comunicação social públicos e privados para esclarecer o caso demolições que tem causado convulsões no seio da sociedade namibense.
Por: Fonseca Tchingui
Abel Kapitango, esclareceu que, ao contrário do que tem sido propalado nas redes sociais, a Administração municipal não promove demolições mas sim, promove legalização. Mas, advertiu que os terrenos cedidos sem aproveitamento últil, ao Estado reserva-se ao direito de reavê-lo sem contemplações.”Administração municipal de moçâmedes como qualquer ente do Estado é uma pessoa de boa fé, nós não promovemos demolições, estamos é a promover a legalização. As pessoas precisam estar legalizadas nos seus espaços”,explicou.
Abel Kapitango, Administrador municipal
Instado sobre a ocupação ilegal de terrenos na famosa zona nova, vulgo “ Bate-Chapa”, no bairro Valódia, Abel Kapitango, qualificou-a de símbolo de ocupação ilegal de terrenos. ” A zona nova do bairro Valódia ,vulgo Bate-Chapa, talvez podemos dizer, é o símbolo de ocupação ilegal de terrenos no nosso município”, sublinhou.
O Administrador fez notar no entanto, que o seu pelouro tem gizado um plano de trabalho que visa pôr cobro tais ilegalidades de indivíduos oportunistas.
“Nós já temos um plano de trabalho, está em curso, sabemos que alí temos algumas famílias vulneráveis, mas também, temos muitos oportunistas naquela zona”,aclarou.
Por outro lado, Abel Kpitango, assegurou aos jornalistas, que Administração municipal está preparar uma zona com condições básicas, como água e energia para albergar famílias vulneráveis .
“ Nós estamos a praparar uma zona para albergar aquelas famílias vulneráveis, é preciso algumas condições básicas porque senão é tirar as famílias naquela condição de vulnerabilidade e colocá-las de novo noutra situação semelhante, isso, também não pretendemos. Nós estamos acriar algums condições, concretamente a água e energia para que depois possamos tirar essas famílias que foram com a justificação de que não tinham onde ir, para que elas sejam reassentadas com as condições mínimas”,garantiu.
Para evitar infiltrações de oportunistas, o governante máximo do municipio de Moçâmedes, advertiu que o seu executivo desenvolve um trabalho profundo que visa identificar quem é de facto vulnerável.
Armanzém destruido no 5 de abril em consequência de alegadas construções ilegais.
“Mas atenção, estamos também a fazer um trabalho de fundo ,que permite de facto, identificar quem é que está nesta condição. Nós já denunciamos através das nossas páginas e outros ´orgãos, assistimos pessoas a procederem a colocação de casas de chapa para fingirem-se que são vulneráveis ou passarem-se por vulneráveis para depois beneficiarem de um outro terreno”,voltou advertir.
Kapitango, que falava em conferência de imprensa, encorajou os municipes , utentes de terrenos em litígio ou abandonados , alguns dos quais se transformaram em focos de lixo e de criminalidade, a denunciarem à Administração municipal para resolução dos conflitos e cedê-los aos cidadãos requerentes. https://fb.watch/j9Bb66Yeo7/