Os Advogados convidados, Assurreira Sebastião, vindo de Luanda, Júnior Paulino e Tomé Xavier, ambos da província do Cunene defenderam a valorização da classe durante o “Mwangole Fala Verdade”, que teve lugar sexta-feira,30 de Março de 2023. Sob o tem: estado actual da justiça em Angola e na província do Cunene, moderado pelo jornalista Armando Chicoca. Advogados convidados pelo NFV, defendem que haja mais respeito pela classe.
Por: Fonseca Tcgingui
Júnior Paulino, Advogado na província do Cunene, disse que a justiça em Angola, anda moribunda e justifica o porque.
Para Sebastião Assurreira, Advogado, igualmente vice-presidente da Associação cívica NFV, “é preciso acabar com os comités de especialidades no seio da classe de juízes, procuradores e advogados e para o pleno exercício da justiça em Angola os Juizes e procuradores deviam em primeiro lugar passar pela actividade de advogado.
Sublinha ainda que a petulância que verifica-se no seio de alguns procuradores e juízes deve-se a incompetência porque alguns deles durante a sua formação universitária foram cabuladores.
Advogado Tome Xavier, adverte que muitos dos magistrados judiciais e do Ministério Público que gerem o fundo do estado, porque esta actividade devia ser dos secretários judiciais, são igualmente subordinados das finanças e devem prepararem-se que a qualquer momento podem ser indiciados no crime de peculato e vão para a cadeia sem evocar imunidades.
“A imunidade não significa impunidade, concluiu o Advogado Tomé Xavier.
O Advogado Júnior Paulino caracterizou a recente detecção de seu colega advogado que não revelou o nome como sendo acto de retaliação do magistrado do ministério público que neste momento está sendo alvo de um processo de inquérito pelo Conselho Superior de magistratura do ministério público.
O Advogado considera isto um acto de arrogância e prepotência dos magistrados que se colocam no lugar de magistade. https://fb.watch/jGQmzGmv3B/