O desalojamento compulsivo de 311 familias no Zango 3, em Luanda, nos ultimos dias deve ser questionado e os seus responsaveis responsabilizados.
Por: Armando Chicoca
A problematica das demolições em Angola, tem ocorrido com excessos e falta de sentido humano. Não interessa quais forem os argumentos, as administrações atentas não permitem que haja supostas construções anarquicas e supostas ocupações ilegais que pode servir de subterfugio do terrorismo nas demolicoes, sobretudo na epoca de chuvas e frio.
Os governantes e politicos angolanos não podem e nem devem olhar para as demolições do Zango 3 como algo normal. As igrejas apesar dos excessos, olho pelo dinheiro e “putaria”, ainda assim continua reserva moral da sociedade porque nem todos estão envolvidos na maldade, dai que não podem e nem devem calar-se diante destes actos pecaminosos, abusivos e desumanos.
Os governantes não podem e nem devem fugir o rabo a seringa, antes pelo contrario devem assumir os danos causados as populações desalojadas e por via da critica criarem condições para acomodação das vitimas.
É preciso que haja vigilância porque sabemos que das 311 residências colocadas a disposição das vítimas das demolições apenas 13 estão na disponibilidade e a pergunta que não se cala é: se somos todos vitimas porque na distribuição uns ficam na fila da frente e outros na fila da incerteza?
Chama o IGAI defendeu o advogado Sebastião Assurreira, um dos defenssores destas familias. ” Zango3,foram 311 famílias desalojadas .Da informação que obtivemos no dia dos factos as empresas supostamente estavam envolvidas em partir as casas das comunidades eram Omatapalo ,a Gamek e administração municipal de Viana.
“É para dizer que este acto não aconteceu uma vez , a primeira vez aconteceu no ano de 2014 , onde morreu um adolescente de 14 anos, que respondia pelo nome de Rufino. Que foi alvejado na cabeça por um militar da PCU ,o caso até hoje não foi a julgamento e nem o culpado foi detido.
Actualmente essas família vivem ao relento e o sonho da casa própria desmoronou.Estamos triste a forma como a administração de Viana ,pretende resolver esse problema ,visto que existe uma comissão e advogados para acompanhar a resolução deste problema.
Acontece que a administradora-Adjunta para área técnica Loyd Antônio, tem ligado não só ao coordenador sr Júlio Caetano ,como também de forma individual para que levem documentos sem conhecimento da comissão ,o que indica querem viciar o processo de entregas de residências a favor de terceiro,” denuciou.
Revelou ainda que no dia 5 de abril reunimos nos com o administrador do distrito do Zango e seus pares ,apenas querem contemplar 13 famílias dos 311 , nós fomos claros quanto a este assunto trabalharemos com a IGAI ,demos a evitar introdução de pessoas alheia ao processo”. Que haja honestidade e acima de tudo respeito pelas vidas humanas. AC