MAKAS NA CASA MILITAR EM MENONGUE

28.06.2023

A Polícia nacional em Menongue   desmantelou  manifestantes da antiga  casa militar da presidencia da república no Cuando Cubango

Por: Fonseca Tchingui
Cerca de 300 homens, antigos militares da segurança presidencial, que concentravam-se na manhã desta segunda-feira, 26 de Junho, na quadra desportiva da banca, para poderem marchar em direcção ao tribunal local, foram desmantelado e despersos  pela Polícia Nacional,depois da manifestação estática que correu no sábado último.

Manifestantes no Cuando Cubango

Adelino Pecela, coordenador do grupo reivindicativo disse na manhã desta segunda-feira ao NFV, que não são funcionários fantasmas como se pretende crer a concentração visou para recolher documentação dos visados para sustentar  um processo em forúm judicial.

“Nós programamos hoje, no sentido de  organizarmos a documentação que prova que não somos fantasmas,obrigamos o pessoal trazer o extrato bancário e a copia do bilhete, de novo no mesmo local, demos a conhecer ao comando provincial da Polícia Nacional, nesta manhã logo estavamos a nos concentrar, então a polícia começou a interveir que não quer ver nenhum aglomerado na via pública”, disse.

Pecela,  realça por outro lado o que se passou no passado sábado , a quando da manifestação estatica na cidade de Menongue.
“Nós evitamos, porque no sábado, 24 de junho, o MPLA para contrapor a nossa actividade criou uma actividade de massa com a OMA e por coincidencia o secretário-geral da JURA Nelito Ekuikui, também esteve em Menongue,  se nós estevissemos nas ruas iriam nos confundir com a manifestação”, disse.

O general Francisco Furtado, instado a pronunciar-se sobre o caso,  em conversa não gravada disse que: “o assunto foi tratado por uma comissão de cadastramento físico presencial e é do forúm judicial, por isso, que não faço qualquer comentário sobre declarações ou comentário de ninguém”. Confidenciou ao jornalista Armando Chicoca.
Francisco Tchombé, estudante de direito e activista civico em Menongue, disse ao NFV, que o general Furtado  tem razão pois boa parte dos actuais reclamantes são daqueles discidentes da UNITA e da CASA-CE que encontraram amparo na casa militar  como prémio de dissidencia.

“Partindo pelo pressuposto da legalidade, o general  Furtado tem mesmo razão, eu venho acompanhar esse processo a há três  anos. Muitos destes pagavam dinheiro para entrar na casa militar e alguns também saiam na UNITA, CASA-CE e PRS renunciavam a sua militancia para merecerem um emprego na casa militar, a sua maioria até não sabe manipular arma de fogo”, denunciou.

O activista aponta os nomes dos grandes culpados deste cilelma e diz que houe corrupção e escandalo financeiros que prejudicou o estado angolano.

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