A polícia à paisana perseguiu e mandou o jornalista da Rádio Ecclesia Anselmo Leite destruir conteúdos produzidos do fórum da juventude com a governadora Gerdina Didalelwa.
Por: Armando Chicoca
Fonte:VOA
O factos ocorreram sexta-feira,21 de Julho, no final do encontro de auscultação dos jovens da província do Cunene pela governadora Didalelwa, no auditório da escola técnica de saúde, no bairro ekuma, segundo disse Anselmo Leite jornalista ao serviço da Rádio Ecclesia em Ondjiva.
Anselmo Leite jornalista ao serviço da Rádio Ecclesia em Ondjiva.
“Depois de termos feitos o nosso trabalho, fiquei bastante surpreendido quando fui interpelado por 4 agentes da Polícia Nacional, à paisana, estava jornalistas da rádio Ecclesia, rádio Lumbamba e a rádio Cunene, como é que só a mim que intercetaram daquela forma, pediram que abrisse o meu telefone onde continhas os áudios, mandaram reproduzir os sons eu reproduzi e mandaram apagar o som foi isto que aconteceu na sexta-feira, (21), lamentou.
A sociedade civil no Cunene condena mais este acto que acontece oito meses depois do mesmo jornalista ter escapado de um atropelamento presumivelmente premeditado em Ondjiva e consideram agressão à liberdade de imprensa. Outros admitem ainda que o caso pode estar ligado aos presumíveis pronunciamentos agressivos do Delegado do Interior e Comandante provincial do Cunene da policia Nacional comissário Ribeiro Leitão, contra o activista Tchilalo João Muhala, gravados pelos jornalistas durante o fórum. Para o ambientalista Jerónimo António, o caso é de forúm Judicial e o Comandante Ribeiro Leitão no contraditório deve mostrar a sua inocência.
“Acreditamos que a Voz da América vai tentar ligar para o próprio delegado se de facto é ele que mandou e esperamos que o contraditório do delegado, por aquilo, que nos foi dito pelo jornalista que viveu na pele este é um assunto para tribunal, das próprias pessoas que obrigaram o jornalista não aconselho a fazer este papel de super Kapanga ou de super guarda, a polícia deve estar à paisana para prender bandidos e não perseguir jornalistas”, criticou.
Para o activista Tchilalo João Muhalo, o Comandante da polícia no Cunene Ribeiro Leitão ultrapassou os limites humanos ao reagir contra si.
“O que ele disse foi o Tchilalo, trás esta questão porque ele andou na cadeia, importante é saber que na cadeia não se dá chocolate e nem leite. A cadeia é para reter os indivíduos que tenham se implicados com a lei, provavelmente terá sido reabilitado e se não tiver poderá voltar novamente à cadeia. A questão que você levanta aqui não devia levantar aqui, devias me consultar, Comandante Leitão Ribeiro, em pleno fórum com a juventude”, disse.
O Comissário Ribeiro Leitão, instado a pronunciar-se das acusações disse que Tchilalo João Muhalo, foi malcriado.
“Se deu conta ele quando a primeira eu lhe dei a resposta que poderíamos conversar ele continuou a ser mal criado, mal educado eu nem sequer vou responder a isso.
Quanto aos policias a paisana que perseguiram e exigiram o jornalista Anselmo Leite destruir os conteúdos gravados do fórum disse não ter conhecimento dos fatos ocorridos. “Não tenho conhecimento”.