Uma das coisas que levo muito a sério é a minha credibilidade e não gosto de sentir ela violada ou manchada de nenhuma forma.
Por: Pedro Manuel
Quanto a faculdade Rei Luhuna me parece que alguém está a agir de má fé , a ter alguma ingratidão e a ser um pouco dúbio ou no mínimo a jogar com a pressão da nossa parte como sociedade civil para atingir um determinado objectivo.
O empresário proponente é pai dos meus amigos , por consideração e pela minha idade um pai para mim e consequentemente um tio , mas precisamos ser honestos e isso também demonstra alguma maturidade de nossa parte.
Ali vai algumas verdades :
Fui eu quem apartir do meu telefone e sentado num restaurante da nossa praça ladeado dos meus manos , Paulino Hituamelo e Agostinho Bento Tchiovo , liguei para a Ministra cujo número conseguimos por portas e travessas para saber da situação da faculdade Rei Luhuna. De seguida , a Ministra com muito respeito agradeceu o contacto e disse que não podia falar conosco mas que a chamada seria retornada.
Quando retornaram a chamada por parte da sua Acessoria marcaram um encontro conosco em Luanda encontro esse para aclarar como estava o processo.
Aquando da nossa primeira intervenção aqui na província , aonde fomos recebidos pela senhora Soraya e Edio Saumbwako nos apercebemos que o nosso governador Tyova já havia escrito para a ministra do ensino superior a pedir atenção ao processo do empresário.
“Precisamos entender que infelizmente Angola é um país e dos poucos que empresários podem abrir faculdades privadas mas para isso , existem uma série de requisitos que têm que ser cumpridos , no encontro com a ministra nos apercebemos que ainda havia bueeeee de requisitos que não estavam cumpridos. Mas a ministra prometeu apartir daquela data fazer um acompanhamento”
Me parece que algo não está claro na narrativa da manifestação e sabem porquê? Na nossa manifestação realizada no dia 20 de Novembro de 2020 se não estou em erro na data , exigimos a aprovação da faculdade privada Rei Luhuna bem como o aumento de cursos capazes de alavancar o desenvolvimento da província , em resposta a isso , foi aprovada uma verba para a ampliação da faculdade do estado , e a faculdade já até começou as obras embora que agora está parada , ou seja parte da nossa exigência foi atendida , sejamos coerentes, certo ? Ok …
A aprovação da faculdade privada que é parte da nossa exigência fica a mercê das exigências do ministério e que precisam de ser cumpridas pelo empresário . Pergunto: já se cumpriu todos os requisitos para a aprovação?
Precisamos entender que quem deve informar as pessoas acerca do estado de legalização e cumprimento dos pressupostos legais não é o governo da província é sim o empresário em sinal de respeito as pessoas.
Na ausência da faculdade se posicionar e ter muitos boatos nas redes sociais , eu Pedro Mateus Manuel liguei ao empresário e perguntei de forma direita se a faculdade abre e o empresário respondeu que sim , eu tenho o áudio como parte de uma matéria que farei para o Namíbe Fala Verdade.
Para meu espanto , tomo conhecimento de que existe uma outra gravação do Lito , em que o mesmo empresário diz que não haverá abertura.
Afinal o que se passa ?
Quem está a ser mau conosco ?
Eu não posso sair à rua para fazer manifestação de algo que não domino na plenitude , o empresário precisa se abrir tipo boi no espeto para conosco , porque não o faz ? O que se passa ?
O mês passado mandei uma mensagem a todos os deputados do nosso círculo provincial e deixei claro que eu haveria de promover uma manifestação caso não se aprovasse a faculdade , os mesmos em sinal de respeito e preocupação , foram até fazer uma visita a faculdade a alguns dias , e até aonde sei e pelo que os deputados me respondes foi de que a faculdade abriria. Então o que se passa que o próprio empresário a mim disse uma coisa , ao Lito falou outra ?
Me parece que estamos apenas a ser usados para um determinado fim , eu não vou sair para se manifestar pelo menos até o empresário se posicionar publicamente dizendo o que realmente está a se passar , porque para mim algo não está claro.