Temos maus governantes porque também temos maus cidadãos.Só assim podemos entender o que se passa no Cunene.
Por: Armando Chicoca “Silivondela”
Não é possivel termos em Angola bons governantes, bons politicos, se não tivermos bons cidadãos, cidadãos que conhecem e cumprem com os seus deveres e tambem conhecem os seus direitos.
Isto é tão claro que para ser entendido não precisamos ouvir da boca de um docente universitário.
O MPLA governa Angola nos pilares da doutrina marxista-leninista desde 11 de Novembro de 1975, na minha óptica já defendeu a verdadeira causa das massas no tempo “monopartidario”, quando não havia corrupção, peculato e nem açambarcamento.
Armando Chicoca, jornalista
Não tendo renunciado a doutrina marxista e nem ter-se refundado para a nova viragem democratica e mantendo-se com os mesmos quadros em todas esferas, vejo que o partido dos camaradas anda bastante confuso quanto a definição das verdadeiras politicas de governação, as politicas públicas, a situação sociais das massa que constim e para a governação democrática dos angolanos.
Faço esta abordagem com o pleno conhecimento que tenho sobre o marxismo-leninismo, entendo que há um forte esforço Precisamos de um esclarecimento sério se as manifestações são ou não legais. Queremos ssber como têm calculado o orçamento do país se os governantes não conhecem Angola?
Para um partido que se realizou politicamente na doutrina marxista-leninista foi um sacrificio chegar até aonde chegou, pois tudo foi na base da adaptação aos novos tempos, porque a democracia nunca foi praia dos partidos de doutrina marxista.
É verdade que houve um grande esforço da parye do MPLA em adaptar-se de economia centralizada para economia livre ou seja você que criticava o capitalismo e agora passa ser capitalista “selvagem”.
‘” você que considerava a lingua francesa e inglesa como lingua de imperialistas e no calar da noite manda os filhos para França e América formarem-se, não só consideraria isto como dualismo mas acima de tudo sentido de coragem para mudança fingida”.
Infelizmente, tudo quanto podemos assistir hoje em Angola, para mim não passa de esforço de adaptação em função da nova ordem social que tratando-se obviamente de adaptação e não vivência real, tem os seus riscos, por não ser algo vocacional’ dai que os erros que assistimos hoje na governação muitos deles resultantes da incoerência e outros da própria montanha que pariu ratos de todo tamanho, mas que todos aprenderam chupar o rebuçado e o chocolate a seu jeito, requer uma reflexão de cidadania e apartidária.
Precisamos de vencer o medo, precisamos de ser objectivos naquilo que queremos para com o país porque estamos a perder muito tempo com as querelas politicas do passado.
“Nós angolanos devemos nos despartidarizar, devemos olhar para o país com os olhos de cidadania, sobas, igrejas, jovens, acadêmicos, olhemos para o país como cidadãos. A militância não resolve o problema nos actos politicos de massas de partidos politicos devemos marcar lá a nossa presença sem o uso de camisolas partidárias apenas para ouvirmos a mensagem, sem euforias”.
No passado, o MPLA já convidou por várias vezes a UNITA para o diálogo a volta de uma agenda que no tempo de kota JES denominou-se agenda de consenso.
Por amor de Cristo, eu que vos falo de cabeça desapaixonada j6a questionei vários politicos angolanos, mas nunca tive esclarecimento e fiquei com a percepção de que talvez o MPLA pretendia criar novos monopólios “empresariais com pessoas que deveriam ser indicadas pela UNITA” e pareceu-me que o galo negro teve dificuldades para aceitar este convite, embora o MPLA unilateralmente fez surgir ricos de sua parte.
Hoje, perservando os interesses econômicos dos que mexeram no saco de todos, de onde geraram os carangueijos e marimbondos; fazendo jus o papel dos ratinhos, ratos, ratazanas, paridos da montaha da vergonha, não obstante o sopro dos novos ventos, assistimos com alguma astúcia os chupa chocolate e rebuçados ainda agarrados aos erros do passado, perseguindo, hostilizando este ou aquele.
Cidade do Cunene
As provincias do sul e leste de Angola são as mais propensas e a provincia do Cunene no sul de Angola é a mais amaldiçoada com estes actos praticados a luz do dia seguindo-se a provincia do Namibe onde nesta parcela do pais os agentes do mal agem com algum cuidado e não mostram o rosto e fazem-se passar como se de santos se tratasse, mas sabemos e temos acompanhado os locais de decisão destas maldades e conhecemos bem os respectivos agentes.
Por amor de cristo, o meu sábado,4 de Novembro, dedicado ao jejum contra todos os meus perseguidores e detratores permitiu- me fora das orações fazer uma analise das milhares mensagens que recebo por dia.
A conversa do heroi da sociedade civil do Cunene, Tchilalo João Muhalo com o Isidro no Grupo “a Vida nos Municipios” marcou-me bastante.
Afinal, nós cidadãos somos os principais culpados pela atrapalhação governamental das nossas provincias porque não agimos contra as más politicas de governação, muitos esperam que sejamvos outros a reivindicar por eles, tal como aconteceu com a prisão politica de Tchilalo João Muhalo, no Cunene e o meu julgamento politico a ter lugar no procimo dia 8 de Novembro de 2023.
Não haverá democracia se não houver martírio, disse o Pe Francisco Mbambi, agora nos estados Unidos da America pela Igreja Católica.
Acompanhe a conversa “Tchilalo&Isidro”, depois diga-me alguma coisa.
《Isidoro aqui no Cunene e com esta gente, podes fazer tudo de bom para eles, nunca te vão reconhecer. A sua desgraça é motivo de festa para eles.
Podes entrar no partido que quiseres, nunca serás acolhido aqui no Cunene enquanto for esta gente no pódio.
A hipocrisia é cultura deste grupo.
Tu nunca foste bem vindo e nunca será nesta gente!
Estuda, leia, procura emprego e esquece ajuda desta gente.
Se brincar vão usar-te para prejudicar pessoas iguais a ti, inocentes e lutadores para piorar a sua situação.
Seja disciplinado, honesto, batalhador e naturalista aos seus propósitos.
Esquece esta gente》
O que tens a dizer sobre a conversa mantida no grupo A vida no Municípios entre Tchilalo e Isidro.
É verdade! Muitos não querem lutar e preferem que o tempo faça mudanças. Não haverá democracia se não houver martírio! É preciso criticar o que está mal, é preciso apontar os erros e se possivel indicar os caminhos a seguir.
Lamentávelmente alguns religiosos politico-patologicos acham que só devemos falar da bíblia. Errado, a biblia define as balizas e o homem queira ou não ele é politico, quando dirigimos oração a deus fazemo-la com pragmaticidade, as nossas doenças tem origens, as nossas desgraças tem essencia, o mal que nos assola tem origem. É perda de tempo lamentarmos os nossos problemas que vivemos apartir das consequências. Temos que identificar a essencia, obviamente que criticar algo não significa insultar. Devemos atacar os erros e não a pessoa, mas também devemos admitir que os que governam por natureza do seu exercício são e devem ser alvos de criticas e censura.
Cunene acorda da litargia, não é este cunene que o velho Manduma Ya Ndemufayo sonhou. Armando Chicoca “Silivondela”