Compulsando os vários estatutos e pesquisa doutrinal das igrejas cristãs a resposta é: “ o sacerdote pode participar na vida política de uma cidade desde que se realize de acordo as normas de cada igreja”.
Por:Armando Chicoca
Por exemplo na Igreja católica um Padre pode participar na vida política de uma cidade. No entanto, é importante lembrar que a participação política de um padre deve ser realizada de acordo com as diretrizes e normas da Igreja Católica, mas para o efeito só é possível com anuência da CEAST por intermédio do Bispo diocesano.
Das pesquisas feitas, constatou-se que além disso, é importante que o padre mantenha a sua imparcialidade e não use o seu posicionamento para promover interesses pessoais ou partidários.
A participação política de um sacerdote pode envolver na defesa de questões sociais e morais, bem como o apoio a políticas públicas que promovam o bem-estar das comunidades.
Todas igrejas têm uma superestrutura de caracter central ou regional que antes do sacerdote envolver-se em políticas locais deve comunicar não só para a tomada de conhecimento mas também para orientação segundo os princípios doutrinais.
As chamadas Seitas, sobretudo aquelas legalizadas no calor “vendaval” das eleições de 2012 por influência de um pastor que se presume ter jogado o papel de Activista partidário do partido dos camaradas, que também por este exercício politico-partidario foi premiado com o cargo de Administrador Municipal em Menongue e em Luanda, as igrejas não precisam de autorização central ou regional, mas sim veneram a entidade que fez favores para a sua legalização mesmo não cumprindo os pressupostos de lei.
Resumidamente, um sacerdote pode envolver-se na vida política dentro da neutralidade sem envolver-se em politiquices partidárias.