NFV FORA D` HORAS 29-11-2023

02.12.2023

NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2023, COM OS SEGUINTES TÓPICOS.

1- Governador Archer Mangueira advoga redinamização do Clube de dadores de sangue no Namibe.

2-Empresas públicas são mais devedoras à segurança social angolana.

3-Trabalhadores da função pública no Namibe consideram escravatura moderna míseros salários que ganham.

4- Governo do Namibe augura mais dinamismo no acompanhamento da actividade económica da província.

5-Restos mortais do jornalista da ANGOP Clemente Dala já repousam no campo santo.

Somos à rádio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, co-produção de Esmael Pena, edição de Fonseca Tchingui, eu sou a Ester Culembe, apoios do NED e da Open Society.

O governador da província do Namibe, Archer Mangueira, disse que vai redinamizar o clube de dadores de sangue, depois de identificar os factores que estão na base da letargia que impede o funcionamento da organização.
O governnante máximo do Namibe fez este pronunciamento no termo das visitas de surpresa que efectuou esta terça-feira a algumas unidades hospitalares, na cidade capital da província, onde agradeceu as instituições que têm promovido campanhas de doação de sangue.

Muitos trabalhadres angolanos chegam à idade da reforma para descobrirem uma realidade dura de aceitar: O dinheiro que durante anos descontaram para esse fim não existe, segundo noticiou a voz da América, na voz do jornalista Manuel José.

Muitas são as queixas apresentadas pelos sindicatos que ao longo dos anos descontam no salário dos seus trabalhadores, mas acabam por não depositar os valores na segurança social e muitos são forçados a continuar no activo até que a situação seja reposta.

O presidente da Central Geral de Sindicatos Independentes de Livres de Angola (CG-SILA) diz ser curioso o fato de a maioria das empresas que não fazem o depósito para a segurança social pertencerem ao próprio Estado e, isto, no entender dele inibe o Executivo de sancionar as empresas incumpridoras.

“O Instituto não fiscaliza porque os donos das empresas são eles próprios que ao longo destes anos foram governando e constituindo empresas descontam mas não depositam na segurança social”, pontuou Francisco Jacinto.

Aquele sindicalista acrescentou que o problema ocorre com empresas privadas e públicas, mas “os maiores incumpridores da falta de pagamento do dinheiro descontado aos trabalhadores para a segurança social são as empresas públicas”.

Esta situação provoca transtornos enormes aos trabalhadores, na hora da sua reforma, aponta outro sindicalista Miguel Alberto.

“Muitas destas empresas faziam o desconto, mas não efetuavam o respetivo depósito para a segurança social e por altura da reforma isso complica a vida do trabalhador”, disse Alberto

O Executivo, através do Ministério do Trabalho, diz que o seu serviço de inspecção tem feito tudo para inverter este quadro.

O secretário de Estado para o Trabalho disse que o seu pelouro já efetuou até ao momento 29 mil visitas a empresas nacionais e estrangeiras e tem aplicado ali onde é preciso sanções as empresas incumpridoras.

Pedro Filipe disse que estão a ser celebrados acordos para essas empresas pagarem o que devem à segurança social “na base de prazos”.

“Há empresas a pagar em dois, três anos, há outras pelo volume de dívida, a quem temos atribuído 5 anos”, explicou Filipe, frisando que “mais do que o valor a recuperar a qualquer custo, nós temos o interesse em manter os empregos”.

Por seu lado, o responsável pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) contabiliza mais de cinco mil empresas em falta.

“Há trabalhadores em idade de reforma que ainda continuam no ativo e a razão que os leva a não saírem para a reforma é pelo incumprimento destas empresas no pagamento das contribuições à segurança social”, apountou Anselmo Monteiro.

Aquele responsável lembra que só têm direito à prestação da reforma os que contribuíram para os prazos de garantia mínima, que são de 15 anos, e máxima que são 35 anos, equivalentes a 420 mensalidades”.

Os trabalhladores da função pública no Namibe mostram-se ávidos a greve que as organizações sindicais nacionais pretendem desencadear, para exigir ao governo melhores salários e condições de trabalho cujo caderno reindicativo já em posse do Executivo.  Vítor António Seculo, visivelmente com os míseros salários da função pública, o que chama de escravatura, manifestou a sua disposição de adesão a greve, caso venha ser decretada por sindicatos do país.
No mesmo diapasão alinha Olga Rodrigues que disse não aos sindicatos bajuladores, e espera que a greve venha ser decretada.
Por seu turno, o responsável sindical, Kenbo Ferraz, vindo de Luanda em nome das centrais sindicais, explicou que as organizações sindicais realizarão assembleias em todo país dia 5 de Dezembro próximo,onde será definida a data da greve.
O esclarecimento foi feito durante uma conferência de apresentação do caderno reivindicativo já em posse do governo angolano.

Os novos membros do governo provincial do Namibe, recentemente nomeados prometem imprimir novo dinamismo no funcionalismo público na província.  O governador do Namibe, disse terça-feira, 28, que a nomeação de um novo responsável para a direcção do desenvolvimento económico do seu pelouro, recentemente empossado, vai imprimir um novo dinamismo no acompanhamento da actividade económica com destaque para o sector empresarial privado.
Ângela Ndilumba, actual directora do gabinete provincial do desenvolvimento económico no final da tomada de posse disse que vai massificar a legalização das cooperativas. Melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, é um dos principais desafios de Djamila Cavanda, Assessora do governador para as comunidades e sociedade civil.

Os restos mortais de Clemente Ndala ex-jornalista da ANGOP no Namibe já repousam no cemitério municipal de Moçâmedes ( Namibe). Foi a enterrar,terça feira 28 de Novembro de 2023 no cemitério municipal de Moçâmedes ( Namibe), o antigo jornalista sénior da Agência Angola PRESS, Clemente Ndala, falecido na noite de quinta-feira 23 de Novembro de 2023, vítima de doença. A cerimónia fúnebre como é de apanágio, foi marcada por cânticos religiosos,chuva de lágrimas,lamentos,entre outras homenagens dos familiares,antigos colegas de profissão, amigos , irmãos da igreja Assembleia de Deus Pentecostal e conhecidos (as). Clemente Ndala que já estava reformado,foi quadro sénior ANGOP-Namibe que com a caneta na mão deu o melhor de si na dignificação da Agência Angolana de Notícias Soube partilhar conhecimentos entre colegas de vários órgãos de comunicação social. Nesta hora de profunda dor endereço a família consternada, os mais sentidos pêsames. QUE A SUA ALMA. DESCANSE EM PAZ. ADEUS CLEDA.

NFV, ponto final muito obrigado a todos a verdade doí mas liberta, eu sou a Ester Culembe, estamos juntos!

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