ZECAMUTCHIMA SABIA QUE EM VÉSPERA DO DIA 30 DE JANEIRO HAVERIA XINGUILAMENTOS NA REGIÃO DO CAFUNFO

31.01.2024

Eles matam e depois ficam com medo dos respectivos mortos.

Só assim justifica o número elevado de homens e armamento que o governo potênciou a região do Cafunfo.

Nós não vamos marchar, disse o líder do movimento reivindicativo das Lundas.

As cadeias por onde passei foi uma rica escola e aprendi bastante.

 

Entrevista ZecaMutchima

Não é justo continuar com as perseguições. Mutchima, rebuscou o atentado a família de Jordan Muacabiza em que um polícia armado entrou em casa de Muacabiza, disparou por dentro de casa sem motivo aparente, salvo, o de matar, o visando queixou-se as autoridades e o suposto criminoso continua impune. Só pode ser mesmo em Angola e nas Lundas, concluiu que apela a João Lourenço PR de Angola, para o diálogo sobre os problemas das Lundas.

ZecaMutchima, presidente do movimento protectorado

 

Sábado, 27 janeiro, tal como previa o Líder do protetorado, houve detenções em Capenda Camulemba sem motivo justificável, conforme as denúncias.

Lourenço Sayambo, membro do movimento protectorado

 

Registo de denúncias

Terça-feira, 30 de Janeiro durante a reflexão das matanças de Cafunfo em 2021, Afonso Jamba disse que antes do dia 30 a polícia já estava avisar que vai disparar a queima roupa.

Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo

 

Lembra ainda que até hoje há corpos enterrados em quintais por familiares que não tinham como realizar o funeral.

Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo

 

ZecaMutchima, presidente do movimento protectorado, que também participou da reflexão organizada pelo NFV, disse que o 30 de Janeiro deverá ser feriado nas Lundas em memória as vítimas dos excessos políciais.

Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo

 

Chilalo João Muhala, docente universitário, activista e preso político no Cunene, o jovem que trouxe para as ruas de Ondjiva mais de dois mil jovens marchando contra a má governação de Gerdina Ulipamwe Didalelwa, custando-lhe cadeia em peu-peu, disse que matar, prender e perseguir não é solução nos dias de hoje. É preciso afinar os mecanismos de diálogo com o movimento reivindicativo.

Chilalo João Muhala, docente universitário, activista e preso político no Cunene

 

Muandumba Ngoxi, um dos anciãos respeitado nas comunidades Tchokwes também participou da reflexão.

Muandumba Ngoxi, um dos anciãos respeitado nas comunidades Tchokwes

 

ZECAMUTCHIMA feixou o tema em debate.

Já hoje quarta-feira, recebemos informações de soltura dos três detidos de sábado.

 

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