Eles matam e depois ficam com medo dos respectivos mortos.
Só assim justifica o número elevado de homens e armamento que o governo potênciou a região do Cafunfo.
Nós não vamos marchar, disse o líder do movimento reivindicativo das Lundas.
As cadeias por onde passei foi uma rica escola e aprendi bastante.
Entrevista ZecaMutchima
Não é justo continuar com as perseguições. Mutchima, rebuscou o atentado a família de Jordan Muacabiza em que um polícia armado entrou em casa de Muacabiza, disparou por dentro de casa sem motivo aparente, salvo, o de matar, o visando queixou-se as autoridades e o suposto criminoso continua impune. Só pode ser mesmo em Angola e nas Lundas, concluiu que apela a João Lourenço PR de Angola, para o diálogo sobre os problemas das Lundas.
ZecaMutchima, presidente do movimento protectorado
Sábado, 27 janeiro, tal como previa o Líder do protetorado, houve detenções em Capenda Camulemba sem motivo justificável, conforme as denúncias.
Lourenço Sayambo, membro do movimento protectorado
Registo de denúncias
Terça-feira, 30 de Janeiro durante a reflexão das matanças de Cafunfo em 2021, Afonso Jamba disse que antes do dia 30 a polícia já estava avisar que vai disparar a queima roupa.
Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo
Lembra ainda que até hoje há corpos enterrados em quintais por familiares que não tinham como realizar o funeral.
Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo
ZecaMutchima, presidente do movimento protectorado, que também participou da reflexão organizada pelo NFV, disse que o 30 de Janeiro deverá ser feriado nas Lundas em memória as vítimas dos excessos políciais.
Afonso Jamba, um dos sobreviventes do massacre de Cafunfo
Chilalo João Muhala, docente universitário, activista e preso político no Cunene, o jovem que trouxe para as ruas de Ondjiva mais de dois mil jovens marchando contra a má governação de Gerdina Ulipamwe Didalelwa, custando-lhe cadeia em peu-peu, disse que matar, prender e perseguir não é solução nos dias de hoje. É preciso afinar os mecanismos de diálogo com o movimento reivindicativo.
Chilalo João Muhala, docente universitário, activista e preso político no Cunene
Muandumba Ngoxi, um dos anciãos respeitado nas comunidades Tchokwes também participou da reflexão.
Muandumba Ngoxi, um dos anciãos respeitado nas comunidades Tchokwes
ZECAMUTCHIMA feixou o tema em debate.
Já hoje quarta-feira, recebemos informações de soltura dos três detidos de sábado.
Namibe-Fala Verdade agradece a todos que acompanham e gostam do nosso trabalho, com apoio do NED e OSISA. Eu sou Armando Chicoca Silivondela, estamos juntos!