NFV FORA D` HORAS 16-02-2024

19.02.2024

Noticiário NFV, edição de sexta-feira dia 16 de fevereiro de 2024, com os seguintes tópicos:

1 – Advento das festas do mar e insuficiência de unidades hoteleiras, preocupa Gabinete provincial da cultura, turismo e ambiente;

2 – Maior Imbondeiro do Cunene pode atrair turistas da SADC;

3 – Cunene, polícia trava fuga de cidadãos para Namíbia;

4 – Crianças angolanas procuram sustento nas cidades da Namíbia.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edição de Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou a Ester Culembe, com apoios do NED e da Open Society.

 

Sector da cultura e turismo no Namibe, preocupado com a insuficiência de unidades hoteleiras na cidade capital da província. Mais detalhes com Loide Espera.

Aproxima-se o Março, mês das tradicionais festas do mar, um dos maiores pólos de atração turística da cidade de Moçâmedes província do Namibe, contada no rol das belas da orla marítima do continente africano, por possuir lindas e atraentes praias para os visitantes. A insuficiência de unidades hoteleiras para albergar turistas, começa a preocupar o Gabinete provincial da cultura, turismo e ambiente segundo o responsável do sector, Pedro Hangula, que já pensa em alternativas.

Pedro Hangula, Diretor do gabinete provincial da cultura, turismo e ambiente do Namibe

“Temos alguns constragimentos para acomodar a avalanche de turista que vêm a nossa província mais propriamente ao municipio de moçamedes que é o municipio sede, isso também é algo a dizer que algumas das unidades que deveriam funcionar, não estão a funcionar infelizmente como é o caso de uma das torres dos Hoteis IU, por questões que decorrem no forum judicial a que foi aberta, abriu sobre pressão que nós tivemos que fazer junto do ministério de tutela, para que nos podessem permitir abrir pelo menos uma das torres porque a província carece de quartos e a outra temos informação que infelizmente não cabe a mim avançar, presumo que o ministério da justiça depois poderá se pronunciar com alguma propriedade mas o que posso dizer, é que estamos a trabalhar no sentido de que as duas possam funcionar. Conseguimos abrir uma, vamos ver se oportunamente nos permitam colocar a disposição dos nossos turistas a outra torre, uma vez que precisamos muito. O iKA não está a funcionar porque até a altura que foram lacrados todos edificios do grupo que onde fazem parte, não havia sido concluido assim como a torre do IU do municipio do Tômbwa, que também não se havia concluido as obras”

 

Diretor do gabinete provincial da cultura, turismo e ambiente do Namibe, Pedro Hangula, apreensivo com o advento das Festas do mar, numa altura em que a cidade de Moçâmedes, debate-se com a insuficiência de unidades hoteleiras.

 

O maior Imbondeiro da localidade de Kapanda do município de Ombadja no Cunene, constitui uma das peças do mosaico turístico daquela província. Dino Manuel tem o historial do Imbondeiro.

A valorização do local turistico considerado o maior imbondeiro de africa na localidade de Kapanda, municipio de Ombadja, província do Cunene, pode atrair turistas da comunidade de desenvolvimento da África Austral, a requalificação da via que da acesso ao imbondeiro, a vedação da referida especíe e a colocação de plantas de identificação e plantação de quiosquis, de modo a proporcionar um ambiente de laser aos visitantes segundo fez saber a administrardora daquele municipio, Elisete Cutchassile, a gestora pública que não precisou gravar entrevista, considera ser necessário a requalificação da via, de modo a facilitar o acesso aos estudantes que queiram conhecer o local e aos turistas internacionais na provincia do Cunene, academicos e escritores acreditam que o colossal de Africa, pode permitir estabelecer acordos de turismo entre o Estado angolano e outros paises da SADC que não tenham possivelmente celebrado até o momento acordos de turismo com Angola, e a sua valorização vai dispertar atenção dos demais continentes, no sentido de conhecerem mais sobre essa especíe com dimensões pouco comuns, ressaltam que com o turismo continental ou inter-continental, a SADC vai arrecadar receitas e promover conhecimentos sobre a biodiversidade da região aos estudantes do continente berço. Mede uma espessura de 27,5 metros, 9 de diametro, um total de 4,5 mentros de raio, a sua altura é de 36 metros, tem uma copa de 22,20 centimetros e uma circunferência de 27 metros. O guia turistico Isdor Papy, referiu que olhando para o contexto da África Austral, este imbondeiro trás consigo vários beneficios.

“Na perspectiva do imbondeiro que nós estamos aqui a analisar, olhando pelo contexto da propria África Austral, trás consigo vários beneficios na medida em que os paises da região, sobre tudo da África Austral poderiam entrar na chamada turismo continental”.

Isdor Papy, guia turistico

 

Valorização do lacal turistico do considerado maior imbondeiro de África, localizado no municipio de Ombadja, provincia do Cunene, pode atrair turistas internacionais e fazer com que os paises da SADC, tenham o mesmo horizonte direcionado a economia azul.

 

Para uma maior participação nas próximas edições, a Associação provincial do Carnaval do Namibe, vai trabalhar com as Administrações municipais na criação de incentivos para o aumento de grupos de dança e estimular competições locais. A afirmação é do Presidente daquela associação António Ngulawa.

“Nós temos vindo a trabalhar com as direcções municipais da cultura inclusivamente com os próprios administradores municipais no sentido de se mobilizar recursos e incentivar a participação no desfilo central para que em função  participação do desfilo central possa surgir outros grupos em função de surgimentos  desses grupos  a ver competição e nossa intensão lutar para além da associação provincial do carnaval possa existir associação municipais do carnaval para dar suporte a organização nos demais municípios.”

António Ngulawa, Presidente da Associação provincial do Carnaval do Namibe.

 

Presidente da Associação provincial do Carnaval do Namibe, António Ngulawa.

 

A polícia nacional na província do Cunene, frustrou tentativas de fuga de 150 cidadãos nacionais, que pretendiam emigrar para a vizinha República da Namíbia acompanhados de 14 crianças.

A informação foi revelada pelo porta-voz do Comando provincial da polícia local, Superintendente-chefe, Nicolau Tuvecalela, quando fazia o balanço da situação de segurança pública referente ao período do carnaval.

Nicolau Tuvecalela, Porta-voz do Comando provincial da polícia do Cunene

“Na fronteira terrestre e fluvial com Namibia  foram registado 19 casos de tentativa de violação de fronteira onde foram impedido de atravessar ilegalmente 150 cidadao acompanhado de 14 petises”.

 

Porta-voz do Comando provincial  do polícia, Superintendente-chefe, Nicolau Tuvecalela e o balanço da situação de segurança pública referente ao período do carnaval.

 

Crianças angolanas procuram sustento nas cidades da Namíbia, Governo namibiano diz estar ciente do problema.

Segundo a Voz de América que noticiou o facto, o governo da Namíbia disse estar em contato regular com Angola para tentar resolver o problema de crianças angolanas que deambulam pelas cidades namibianas em busca de sustento.

O Diretor executivo do ministério das Relações Internacionais e Cooperação, Penda Nanda, disse numa declaração, não ser verdade que o governo namibiano não esteja a tentar resolver o problema como foi alegado nas redes sociais.

A Namíbia e Angola estão em contato regular sobre a questão das crianças e empreenderam medidas conjuntas de acordo com as suas obrigações ao abrigo da lei internacional para se encontrar uma solução permanente para as crianças afetadas”, declarou Penda Nanda.

A embaixadora de Angola em Windhoek, Jovelia Imperial e Costa foi citada pelo jornal da Namibia, como tendo dito que as mudanças climáticas são um dos fatores que contribuem para a presença das crianças na Namíbia.

A embaixadora disse ter sido informada sobre a situação e tem estado a cooperar com as autoridades namibianas para se encontrar a melhor solução para a reintegração social das crianças afetadas, para se evitar que sejam alvo de exploração.

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