O partido do galo negro ” UNITA” no Namibe regista um número crescente de militantes e simpatizantes no acto de lançamento da agenda política na cidade de Moçâmedes aos 19 de Feveiro de 2021 .
Por: Da Conceição Maria
No âmbito do programa “UNITA Nova Era-Nova Dinâmica” o partido UNITA no Namibe reafirma o compromisso com o povo na abertura do ano político de 2021, tendo em vista as eleições Presidenciais de 2022.
O acto politico foi protagonizado pelo Secretário Provincial da UNITA no Namibe Victorino Silepo, que na ocasião mostrou uma grande satisfação em proceder publicamente o lançamento da abertura do ano político do partido tendo em conta a participação em massa do militantes vindos dos cincos Municípios que compõem a Província.
” A agenda para 2021, ano de pré-campanha é de mobilização dos patriotas para alternância do poder, somos chamados a contactar e dialogar com todos que existem. Este é o ano da mudança para tirar o MPLA no poder nas eleições de 2022″ disse Victorino Silepo no seu discurso.
Victorino Silepo, faz menção da história do lançamento das bases de uma Angola independente e soberana em 1975 que a UNITA participou na pessoa do primeiro Presidente do Partido Jonas Savimbi que definiu o angolano como aquele que ama angola e luta por ela. A UNITA no seu projecto de sociedade “Mwangai” no seu quarto princípio consagra a igualdade de todos angolanos que promovem o amor, harmonia racial, social e cultural que encerra a dimensão universal, onde a escola do partido encarrega-se transmitir aos seus quadros.
“Os discurso que fomentam a xenofobia o racismo e divisões associadas a morte de angolanos em tempo de paz, tem crescido nos últimos tempos. A UNITA condena o massacre de 30 de Janeiro em Cafunfo protagonizada pela polícia nacional a mando de dirigentes ditadores sem vocação de diálogo que seria a melhor via de resolver os conflitos e indiferença. Reprovamos categoricamente o Boreou Político MPLA por ter manifestado atitudes de xenofobia, racismo ao Presidente da UNITA Adalberto Da Costa Júnior que saiu publicamente em solidariedade as vítimas de Cafunfo a exigir uma investigação independente do caso” lamentou.
Eddy Bonga militante da UNITA e professor “o lançamento do ano político no Namibe veio mais uma vez mostrar que o partido quer continuar a firmar o compromisso de governação nas próximas eleições de 2022. A discriminação de cor, raça, cultura e camada socioeconómica neste tempo Já não deveria existir, este é o tempo de unir forças para o bem comum de todos os angolanos, tal como a inicial do partido Un, que significa união,” disse.
Quanto ao modo de vida da populações, o dirigente político afirma que a falta de compromisso social do partido que governa tem comprometido o bem estar dos angolanos e impedido o crescimento particular da Província do Namibe.
“O Governo angolano encontrou uma desculpa na covid-19 para justificar as péssimas condições que as populações vivem que na verdade esta doença só existe a um ano e os angolanos sofrem ao longo dos 45 anos.
No Camucuio, Bibala e Virei, não há fortes investimentos, as pessoas vivem mal, falta de habitação, assistência medicamentosa são medíocre, as estradas estão péssimas. As vias que ligam ao interior dos Municípios da província é uma lástima, no Virei, a população está morrer á fome, nos próximos dias e meses as situação vai agravar porque a falta de chuva tem dificultado as comunidades autóctones na produção agrícola” frisou.
Em relação as ondas de reivindicações que a sociedade civil tem levado a cabo em defesa dos direitos humanos e melhorias das condições da população, o político Victorino Silepo dá nota positiva as atitudes levadas a cabo pelas sociedades independentes nos últimos tempos.
“A boa nota para 2020, vai para o facto de que o nível de consciência e cidadania e reivindicação subiu em Angola e a Província do Namibe pela primeira vez entrou na lista dos que reivindicam os seus direitos, os jovens e a sociedade civil na Província tem assumido essa responsabilidade, se os governantes não concordam, devem colocar o seu cargo à disposição porque a manifestação é um direito consagrado por lei” disse.