Juízes e procuradores saíram às ruas no Namibe para exigir melhores condições de trabalho e salariais.
Por: Fonseca Tchingui
A manifestação decorreu de defronte ao Tribunal de Comarca local, onde o colectivo de trabalhadores exibiram cartazes neste sábado 31 de Julho de 2021, chamando atenção ao Estado angolano. Tadeu Vasconcelos, Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público no Namibe em declarações prestada a imprensa explicou as razões que estão na base do protesto.
“Estamos frente ao Tribunal porque é aqui onde nós trabalhamos e o objectivo deste protesto é no sentido de apelar as entidades e aquém de direito no sentido da melhoria das condições de trabalho, sabemos que as condições de trabalho dos Magistrados se vêm degradando nos últimos tempos, nós vemos muitas dificuldades nas próprias instalações para dizer que não é uma situação só do Namibe embora estejamos a fazer este protesto aqui no Namibe, nós estamos alinhados a todos País, Portanto nesta hora todas as províncias de Angola há essa parada frente ao Tribunal respeitando as distâncias que as autoridades nos concederam no sentido de apeláramos mais uma vez, nós vemos Magistrados com dificuldades de transportes, nós vemos Magistrados com serias dificuldades nos Gabinetes, precisamos de trabalhar”, reagiu.
Por outro lado o Sindicalista disse que várias negociações têm sido feitas mas entidade empregadora não tem dado respondido as reivindicações.
“Nós temos levado ao conhecimento de quem é direito sobre essa falta de condições de trabalho mas não temos tido resposta atempada na proporção desejada” manifestou.
Caso a situação prevaleça o sindicalista, “Nunca tivemos intenção de paralisar os serviços porque se assim fosse teríamos feitos isso ao longo da semana, nós estamos é por simplesmente apelar a sensibilidade do Estado”, frisou.
A grande questão que se levanta neste momento de um lado o Estado Angolano quer combater a corrupção e do outro lado o cidadão almeja ter uma justiça mais eficiente.
“O cidadão espera uma justiça mais Célere e para que haja uma justiça Célere é preciso que haja condições de trabalho, são essas condições que nós precisamos para que possamos trabalhar de forma condigna” concluiu.