Namibe: Avanços e recuos da situação social da sua gente

30.07.2021

Cidadãos no Namibe pedem intervenção imediata do governo na situação da fome e seca ciclica que ja resultou em 7 mortes na província nos últimos dias.

Por: Da Conceição Maria

A situação social da Província do Namibe tem se agravado cada dia que passa e muitas famílias têm se debatido com a problemática da probreza e fome por consequência da seca cíclica,face as denúncias públicas feitas pelos cidadão residentes.

É neste realismo que o espaço Mwangolé Fala Verdade debateu sobre os avanços e recuos do Namibe e a situação social da sua gente com os convidados especiais, jurista José Cavela Cativa e activista cívico Pedro de Sousa.
“Eu naõ diria que o Namibe recuou ou avançou,mas o Namibe é uma província estranha, porque a caracterização do recuo ou avanço dependeria dos indicadores que poderiam levar o que percebessemos melhor o desenvolvimento económico e social da Província. No âmbito social o dia dia da população entendo que vai em constante recuo, pessoas a morrerem de fome e miséria a se agravar diariamente e já se regista mortes por fome no Namibe.” disse José Cavela Cativa quando respondia a questão abordada.

” É triste saber que ainda assim existem pessoas que morrerem a fome porque não tem o que comer, mas também acredito que haja pessoas do bom censo, não tanto porque o povo quer tanto, mas que tenham o mimino para o dia dia. Sabemos que existem pessoas que se alimentam todos os dias, comem carne e outros bens de primeira categoria a custos elevadíssimos. Nós só queremos que exista condições básicas ou minimas que possam dignificar a vida humana, porque o que acontece aqui é uma violação de direitos humanos as pessoas, e mais uma vez venho aqui dizer que o governo deve ser responsabilizado por essas mortes porque todo plano de governação para o desenvolvimento de uma Província se não visarem servir o povo e salvaguardar a vida das pessoas é um programa dos aristrocratas” acrescentou.
O jurista José Cavela acredita que as políticas públicas do país devem ser reepolitizada, porque entendi que a vida humana está ser posta por baixo de necessidades secundárias. A pandemia só veio para agudizar a situação social do povo devido o aumento da taxa de desemprego e a questão da seca que acaba por complicar principlamente as comunidades rurais que muitas delas acabam por entrar em conflico com os animais como macacos e chimpanzé porque muitas estão a ser submetidas em se alimentar de frutos silvestres e ervas, fruto das políticas não adequadas para acudir a questão da miséria da população.

Quanto a questão de governação no Namibe, o jurista fez menção do então Governador Salomão Xirimbibi e Boa Vida Neto que na sua optica muito contribuiraram naltura para o sector social e garantiam sempre a qualidade de vida e na educação na população que muito fazem falta ao povo namibense, tendo em conta que o centro das suas governações era a pessoa humana.

” Pedro de Sousa, activista cívico, não sou do Namibe, mas vivo aqui ja algum tempo, a questão da infraestrutura o Namibe está crescer,mas o sector social apresenta um défice enorme porque ainda existe muita desigualdade social na Província, como exemplo os bairros boa esperança e o valódia que são zonas proximas, há problemas de água luz e também há fome. Não existe investimento nas periferias dos municípios e são zonas que carecem de ajuda urgente porque são zonas que há registo de mortes por consequencia da fome” disse Pedro de Sousa.

” Ainda há intolerância política, perseguição por parte do governo, é inaceitável ainda existir preso político no caso do activista Edson Kamalanga, mas nós activistas vamos continuar a criticar a má governação do Mpla porque a nossa missão é defender os interesses do povo. Gostaria de deixar claro wue estamos disposto a colaborar com o governo com propósito de garantir o bem estar da população” frisou.

” Para mim Namibe não está crescer em nada porque aqui só reina a política de bajulação e não tem ajudado me nada no desenvolvimento da Província. Vamos falar pouco e fazer mais e como activista, incentivo os jovens a manifestrar para mostrar o desagrado ao presidente da República que as pessoas que foram indicadas para governar esta província não estão a conseguir satisfazer a necessidade da população ” interviu Nelo Domingos da Cruz activista cívico e revolucionário.

AS politicas exectudas satisfazem a garantia dos direitos fundamentais
” José Cavela, para as zonas rurais o foco de atenção deve ser agricultura domstica, essas populações precisam de condições básicas para levarem a cabo as actividaes que lhes permitam obter o minimo para sobreviver.Muitas vezes o governo acaba de colocar de essas zonas em terceiro plano mesmo existindo o poder local (tradicional) que é o parceiro directo do estado a problemática de miséria qque a muito tempo tem sido devulgada não tem se levado em conta”.
” Penso que o foco de atenção nas zonas rurais não poderia estar virada para grandes infraestruturas mas sim em apoios directos ás populações. É lamentavel saber que há zonas rurais no Namibe que onde o gado bebe água é onde a população também bebe que muitas das vezes o resultado destas dificuldades é a retirada desses povos nestas localidades para zonas urbanas que acabam por ampliar o sofrimento” esclareceu.

as políticas públicas devem ser integradoras e harmoniosa, é preciso estabelecer prioridades de governação como o caso da fome que é uma necessidade porque não tem tempo, deve ser resolvida no momento, não deve depender da decisão central porque em nenhuma parte vai existir um governante condenado porque acudiu a questão da fome numa determinada comunidade” acrescentou José Cavela Cativa.

O jurista nos seus últimos minutos disse que:” o elevado custo de vida, a subida dos preços da cesta básica tem contribuido na existencia da pobreza e miséria dos cidadãos porque o povo ja não consegue se alimentar em condições e mais uma vez o estado não consegue dar soluções desta mal que assola os cidadãos. O povo na periferia está passar uma tremenda dificuldade e se não haver intervenção urgente, as mortes por consequência da fome na Província vai aumentar e entraremos numa crise existencial. A população não precisa de bicicleta ou motorizadas, mas sim de políticas abrangentes para o bem estar da população”.
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