NFV FORA D` HORAS 7-03-2022

10.03.2022

NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA,7 DE MARÇO DE 2022.

1- Associação Fraternidade   Albinista no Namibe engajada no processo de cadastramento de todos cidadãos albino na província.

2-Línguas nacionais jogam um papel fundamental na transmissão de valorizar culturais, diz Ana Ngueve, jornalista.

3-Sociedade civil no Cunene considera que a liberdade de expressão e imprensa ainda esta aquém do desejado.

4-Analistas políticos do NFV, defendem pagamento imediato dos salários dos trabalhadores de limpeza da cidade do Namibe.

5-Partidos da oposição querem debate sobre alegada discriminação dos órgãos de informação estatais.

Somos à rádio On-line NFV, coordenação de produção de Armando Chicoca, edição de Fonseca Tchingui, garantia técnica de Paulo Fernando, apresenta às notícias Madalena Cavaya, apoio da NED e da Open Society.

A Associação Fraternidade   Albinista no Namibe engajada no processo de cadastramento de todos cidadãos albinos na província.

Feliciana Botão “Vivo no bairro novo Bela vista, tenho dois filhos todos albinos, eles têm feridas em todo o corpo e é preciso creme e eles têm dificuldades de enxergar principalmente na escola”, disse.

Candjala de Fatima,“O meu filho de um ano eu o deixo de manhã sem creme nem nada e quando eu volto lhe encontro vermelho e a outra criança de 8 anos até aqui nunca conseguimos vaga para ela estudar e preciso de ajuda porque ela também está cheia de feridas”, lamentou.

Rafael Daniel, Presidente da Associação Fraternidade   Albinista no Namibe

Rafael Daniel, “Nós a Associação Fraternidade Albinista no âmbito dos nossos objetivos sociais decidimos nesse mês de Março a todos os sábados realizarmos uma campanha solidaria de recolha de donativos para as famílias com crianças, idosos ou mulheres com albinismo em situação vulnerável e nisto estamos a fazer a recolha de produtos como vestuários compridos para proteção solar, óculos escuros, chapéus, alguns cremes, produtos próprios que ajudam essas pessoas a viverem nessa fase de muito sol”, realçou.

Ana Ngueve, jornalista   da rádio Eclésia no Namibe disse que as línguas nacionais jogam um papel fundamental na transmissão de valores culturais.  Também activista social teceu estas considerações no NFV, espaço Namibe Fala Só, dedicado aos linguistas.

“Na unidade da família angolana a preservação da entidade cultural depende do aprendizado da língua nacional porque a mesma joga um papel muito importante sobre tudo naquelas localidades onde não se fala português, por exemplo”, disse.

A Sociedade civil no Cunene diz que a liberdade de expressão e imprensa ainda esta aquém do desejado.

Os membros da sociedade civil no Cunene dizem que a liberdade de expressão e imprensa ainda está aquém do desejado. Genitória Ndimuty, professora e activista social que falava recentemente à margem da formação sobre o jornalismo comunitário realizado na cidade de Ondijva, disse que a liberdade de expressão e de imprensa ainda é um desafio no Cunene.

Jovens no Cunene a margem da formação sobre o jornalismo Comunitário.

“A liberdade de imprensa aqui no Cunene existe mais muito apertada, nós só temos a radio Cunene e Eclésia e todo tipo de noticia que passamos como jornalistas comunitários tem sempre sofrido censura e isso belisca naquilo que dissemos que é liberdade de expressão”, frisou.

Carinda Francisco, mais conhecido por perturbador das mentes, disse que apesar da verticalidade da juventude local, a mesma não deixa ser motivo de preocupação da sociedade civil.

“os jovens na totalidade aqui na província do Cunene 50% conhecem os seus direitos e os seus deveres, as ordens superiores na província do Cunene têm feito com que esses jovens tapam os seus direitos e os seus deveres, falando do ativismo na província é muito deplorável e isso nos deixa preocupados”, declarou.

Os analistas políticos do NFV, defendem pagamento imediato dos salários dos trabalhadores de limpeza da cidade do Namibe que há mais de três meses não recebem os seus ordenados. Mais dados desta informação com a repórter Felícia de Oliveira.

Fernando Kassinda, professor de filosofia, defende que as autoridades locais devem pagar os salários o mais rápido possível para o bem-estar das famílias, que tudo fazem para manter a cidade limpa.

Fernando Kassinda, professor de filosofia

“Precisamos entender que a mulher é mãe e muitas vezes ela tem que multiplicar as suas mãos para que ela possa criar essas condições necessárias para os seus filhos, ela tem essa grande responsabilidade de cuidar da casa, do marido e dos filhos e é preciso nós começarmos a valorizar  as mulheres sobre os grandes atos que elas fazem para o desenvolvimento da sociedade, eu as vezes não consigo entender como é que uma entidade patronal fica meses sem dar o salario aos seus funcionários sabendo que em sua empresa entra sempre dinheiro”, lamentou.

Para Oseias Caxinde, professor e activista social, é obrigação do Estado criar condições de trabalho e salvaguardar os direitos desta franja da sociedade.

“Quando não se dá ordenados a sua família significa que nós estamos a agudizar cada vez mais a pobreza, porque são esses ordenados que acabam sustentar as suas próprias famílias e é preciso que o Estado nessas situações olhe para os colaboradores com olhos de ver porque há uma forma de subvalorizar as pessoas que fazem esses trabalhos”, disse.

Analistas políticos do NFV, defendem o pagamento imediato dos salários dos trabalhadores de limpeza da cidade do Namibe que há mais de três meses não recebem os seus ordenados.

Os partidos da oposição em Angola, querem debate sobre alegada discriminação dos órgãos de informação estatais. Acompanhe reportagem da voz da América, na voz do jornalista Coque Mukuta.

três principais partidos da oposição angolana no Parlamento criticaram asperamente o desempenho dos orgãos estatais de comunicação social.

Constragendor, hostilizante e abusivo foram alguns dos termos usados pela oposição que exigiu um debate no parlamento sobre a a questão.

O MPLA rejeitou as acusações.

A UNITA apresentou um requerimento para um debate sobre a necessidade de um tratamento igual dos partidos políticos nos órgãos de comunicação social estatal.

Segundo a deputada do Grupo Parlamentar da UNITA, Mihaela Weba, “nos últimos 18 meses têm sido bastante constrangedora e abusiva a forma desigual como os órgãos de comunicação social, mormente estatais, têm tratado os partidos da oposição com assento parlamentar”.

O deputado e presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, juntou-se ao coro e lamentou o espaço que os órgãos de comunicação social estatais dão aos partidos da oposição.

“Não é aceitável que está aí um líder de um partido político a tecer declarações importantes sobre o país, vão lhe dar 30 segundinhos e dão mais tempo a  um secretário municipal do partido no poder”, disse.

O PRS, na voz do seu presidente, deputado Benedito Daniel, disse que “nós o PRS nos sentimos hostilizados, porque francamente, são feitas as coberturas, mas raras vezes nós vemos os conteúdos das nossas atividades na TPA, RNA ou mesmo TV-ZIMBO”.

MPLA rejeita acusações

As acusações, foram prontamente rejeitadas pelo presidente da 4ª Comissão, Administração do Estado e Poder Local, deputado do MPLA, Tomais da Silva.

“É preciso apresentar evidências e não fazer acusações graves com base em mera opinião de uma única confissão religiosa”, afirmou.

O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido, contactado pela VOA, lembrou de haver imposições da Constituição sobre a imparcialidade dos órgãos de informação públicos.

“A direcção dos órgãos é que devem responder: porque é que não o fazem?”, questionou. O debate acontece em ano eleitoral.

NFV, ponto final muito obrigada a todos a verdade doi, mas liberta estamos juntos.

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