NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2022.
1-Situação social dos albinistas no Namibe ainda mexe com a sociedade.
2-Activistas sociais defendem efetivação de trabalhadores eventuais de limpeza da cidade do Namibe.
3-Parceiros do governo querem ver minimizados os efeitos da seca que assola a região sul de Angola.
4-Impostos aplicados aos pescadores pela AGT podem tornar o peixe mais caro no Namibe.
Somos à rádio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição de Fonseca Tchingui, garantia técnica de Paulo Fernando e Ester Culembe, apresenta as notícias, Ismael Pena, apoio da NED e da Open Society.
Rafael Daniel, Presidente da Associação Fraternidade de Albinista do Namibe
A Associação Fraternidade de Albinista denuncia haver discriminação em alguns sectores da vida pública e as pessoas portadoras de albinismo. A discriminação associada a gama de dificuldades de ordem social de que são vítimas as pessoas com albinismo continuam no centro das preocupações da Associação Fraternidade de Albinista do Namibe. O Presidente da organização filantrópica, Rafael Daniel, clama por mais apoios da sociedade.
“Queremos mesmo reiterar aqui a população em geral no sentido de ajudar essa camada da nossa população que muito já sofreu com preconceitos, discriminação que resultou de vários tabus, mitos que surgiram só para praticamente prejudicar essa camada”, disse.
Por outro lado, Rafael fala na base de uma parceria existe com as autoridades do governo local.
“A nível do governo estamos a trabalhar no sentido de termos uma pareceria verdadeiramente efetiva e o governo ultimamente tem ajudado principalmente queremos fazer referência ao gabinete da vice-governadora para área social que nos pediu os dados do nosso cadastramento e o governo está a criar pareceria com algumas instituições nacionais e internacionais”, realçou.
Comunidade albinista passa por imensas dificuldades que clamam pelo apoio da sociedade.
Trabalhadares eventuais dos serviços comunitários da Administração Municipal de Moçâmedes
Trabalhadores eventuais dos serviços comunitários da Administração Municipal de Moçâmedes continuam com sal rios atrasados passando por algumas dificuldades de ordem social. O atraso salarial das trabalhadoras eventuais dos Serviços comunitários do Namibe continua na ordem do dia. Oseias Caxinde, professor e ativista social, de opinião que Administração Municipal de Moçâmedes deve abrir um concurso para a efetivação dessa fora de trabalho, que mesmo sem mínimas condições laborais tudo fazem para manter a cidade limpa.
“A melhor forma de nós mitigarmos isso é efetivar esse pessoal, que abra-se um concurso dentro da administração Municipal, dentro dos serviços comunitários ou a própria administração Municipal possa terceirizar os serviços da questão da limpeza, isso vai ser muito importante para que quando os contratos forem feitos a própria administração Municipal vai canalizar esses valores dentro de uma instituição”, disse.
E o filosofo, Fernando Kassinda defende maior responsabilidade do governo, e a adoção de uma estratégia que vise encontrar solução do problema de atraso do misero sal rio daquelas trabalhadoras sofredoras.
“Será que na verdade esses patrões também ficam esse tempo todo sem dinheiro, vemos que as vezes são salários míseros e que é o único meio de motivação, um individuo desmotivado é evidentemente que não vai conseguir fazer o seu trabalho devidamente, são mães que deixam os seus filhos em casa e já não conseguem fazer os devidos acompanhamentos porque têm que ir ao trabalho e ainda assim no fim do mês não tem nada”, frisou.
Sociedade civil pede efetivação das trabalhadoras eventuais de limpeza, dos Serviços Comunitários de Moçâmedes.
Foto de arquivo
O peixe pode custar mais caro na província do Namibe conhecida como um potencial na atividade pesqueira, a medir pelos baixos níveis de captura que se registam atualmente.As elevadas taxas aplicadas aos pescadores, pela AGT, ‚ um dos fatores que encarecem os produtos marinhos, segundo o lamento dos homens do mar que falavam radio publica local.
“A captura está fraca, o material de pesca está muito caro só para não falar mais de outros impostos que a AGT está a implementar que algumas chatas têm que pagar mais 50 mil, onde vamos tirar esses valores”, lamentou.
O peixe está a escassear, segundo os pescadores.
O papel da mulher jovem na política foi o tema debatido nesta quarta-feira, 9 de Março, no espaço “Mwangolê Fala Verdade, cujas convidadas foram as representantes das organizações juvenis dos partidos políticos com assento parlamentar.
Margarida Tchendes, secretaria provincial da juventude revolucionária no Namibe, braço juvenil da UNITA, considera que a representação feminina na política ainda esta longe do desejado.
“Nós vemos que a mulher é a maioria, a mulher é que faz o maior voto por sermos a maioria, mas ainda assim não corresponde a percentagem como tal de como a mulher deveria estar a representar politicamente ou nas instituições como tais”, disse.
Já Bernarda Bambi, secretaria provincial do braço juvenil do partido de renovação social-PRS, não partilha o mesmo diapasão.
“O meu ponto de vista é positivo porque antigamente a mulher não estava nesse patamar que está agora, antigamente a mulher só servia para cuidar da família, da casa, mas atualmente a mulher já exerce cargos que o homem também exerce”, sublinhou.
Para Francisco Gedeão, secretario da juventude do partido histórico FNLA, fala dos desafios da mulher nas próximas eleições.
“Os desafios são grandes uma vez que nós estamos a sair de um conflito interno que havia, estamos a nos reorganizar, a princípio é que nós estamos a trabalhar na sensibilização de um pessoal, daqueles que já são nossos, dos outros que haviam se afastados e levando outros para o enquadramento”, frisou.
Em representação do Conselho provincial da juventude no Namibe, Erineia Pereira, disse que a situação da gravidez precoce no Namibe ‚ preocupante, pelo que pede o envolvimento da sociedade na sensibilização das comunidades.
“Eu acredito que para sairmos dessa situação devemos primeiro apostar nos resgates dos valores, fazer uma sensibilização forte pelo menos diminuir a gravides precoce”, disse.
NFV, ponto final muito obrigado a todos a verdade doi, mas liberta estamos juntos.