ADVOGADO SEBATIÃO ASSURREIRA SOLIDARIZA-SE COM POSICIONAMENTO DOS JORNALISTAS ANGOLANOS.
Por Fonseca Tchingui
Sebastião Assurreira, Advogado e membro da sociedade civil em Angola, em defesa do jornalista Armando Chicoca no Namibe, nos processos de calúnia e difamação supostamente inventado pelos serviços de segurança do estado local, e dos processos de furto de computadores da voz da América Macka e do projecto Namibe Fala Verdade, Lenovo uma câmara fotográfica, em Maio deste ano, disse que é chegada hora de nos batermos contra aqueles que nos perseguem por praticarmos a verdade.
Questionado sobre o posicionamento do PR João Lourenço, da manifestação dos jornalistas angolanos convocada para este sábado, 17 de Dezembro, o Advogado reagiu que João Lourenço, devia ter se pronunciado sobre isto em Angola, porque no seu entender tudo que se fala em Angola é por ordem superior.
Sebastião Assurreira, realçou ainda que o caso Ana Ndengue, corre os transmites legais com muitas curvas e contra curvas mas os camponeses sabem que artimanhas dos governantes angolanos que ilegalmente ocuparam os espaços das mulheres do campo chegará no seu fim. O advogado sustentou ainda que os camponeses em geral sabem que o Juiz do processo “Lucas” da terceira secção civil e Administrativo da comarca de Luanda, sofre perseguições para que este venha abandonar o processo e os supostos corruptos retomem e favoreçam o seu delfim.
“A única governante que alegadamente fez a leitura certada e partiu para uma negociação com os camponeses e hoje detém um espaço legalmente para construir a sua residência é a cidadã Carolina Cerqueira, actual presidente da Assembleia Nacional, um dos caminhos que outros governantes envolvidos deveriam seguir ”, disse.
O Advogado lamentou ainda dizendo “ que os documentos que têm sido enviados ao gabinete do PR João Lourenço, não ao seu destino supostamente são engavetados”, concluiu.
Lembrou ainda que em defesa dos camponeses tem sofrido ameaças de mortes e perseguições e os promotores são conhecidos e o sindicato dos professores angolanos também está solidário com a classe de jornalista.