Noticiário NFV, edição de quinta-feira dia 30 de Maio de 2024 com os seguintes tópicos:
1 – Província do Namibe debate-se com Insuficiências de salas de aulas, para o proximo ano lectivo.
2 – Portadores do VIH/SIDA abandonam tratamento por alegada falta de condições sociais.
3 – Falta de condições financeiras obriga encerramento de 34 farmácias em Menongue.
4 – Cinistralidade rodoviaria preocupa as autoridades locais na Provincia do Bié.
5 – Acordo entre Governo e sindicatos “não satisfaz” e é “conjuntural”, diz presidente do Sindicato Nacional dos Médicos.
Somos á rádio Online NFV, Coordenação e Supervisão de Armando Chicoca, Edição e Produção de Domingos Marques, Eu sou o Dino Manuel com Apoios do NED e da Open Sociaty.
José Mario, Director da Comunicação Social no Namibe
São necessárias perto de 300 novas salas de aulas para o segundo ano lectivo, para melhorar o ensino e aprendizagem, a informação foi avançada pelo diretor do gabinete de comunicação social do governo provincial do Namibe, José Mario, diante do comunicado da IV sessão ordinária do governo, que ocorreu no Municipio do Virei na passada quarta-feira, 29 de Maio.
Diretor do gabinete de comunicação social do governo provincial do Namibe, José Mario.
Lucia Furtado, Directora do Instituto nacional de luta contra o sida em Luanda
Mais de 170 mil pessoas em Angola vivendo com HIV/SIDA, recebem médicamentos ati-retrovirais e destes números cerca de 12 mil abandonaram o tratamento, alegando a falta de condições socias.
A informação vem do instituto nacional de luta contra o sida em Luanda, segundo a directora Lucia furtado.
Todavia a representante adjunta residente do progama das nações unidas para o desenvolvimento em Angola, Mamissoa Ranger, um dos objectivos é provar a lei de direitos, pois a lei de 2004 tem uma vertente criminalisante.
Mamissoa Ranger, Representante adjunto residente do progama das nações unidas para o desenvolvimento em Angola
Representante adjunto residente do programa das nações unidas para o desenvolvimento em Angola, Mamissoa Ranger no Workshop da revisão da lei 8 do VIH/SIDA, que decorreu em Luanda.
Trinta e quatro farmácias e um armazém, todas do sector privado, estão encerradas desde Abril do ano corrente no município de Menongue, província do Cuando Cubango, por dificuldades financeiras.Edson Fela, completa está informação.
Em declarações hoje à ANGOP, a responsável dos serviços locais da Agência de Medicamentos e Tecnologia de Saúde (ARMED) no Cuando Cubango, Antónia Receba Ismael, explicou que os proprietários alegam incapacidade financeira para a sua gestão.
Antónia Receba Ismael, que recentemente realizou uma actividade inspectiva em Menongue, para aferir as condições de infra-estruturas das farmácias, recursos humanos, licenciamento, medicamentos utilizados, entre outras, realçou que os donos não enchergam ainda um horizonte para ultrapassar a situação.
Sobre a realidade farmacêutica no interior do Cuando Cubango, a responsável do ARMED fez saber que a instituição tem o registo de mais duas, uma no município do Cuchi e outra na municipalidade do Calai, esta última fronteiriça com a Namíbia.
Nesta altura, avançou Antónia Receba Ismael, que decorre o processo de recolha de dados sobre a existência de farmácias nos demais municípios daquela província, no sentido de se ter um número real, dado que a referida tarefa está atrasada por conta da carência de meios de transporte.
Em função das multas serem altas, quando são detectadas algumas irregularidades, a responsável aponta, numa primeira fase, acções pedagógicas e de sensibilização dos proprietários das farmácias, no sentido do cumprimento das exigências.
Na ocasião, António Receba Ismael aconselhou a população, a seguir, sempre que um membro da família estiver doente, as orientações de médicos de especialidade, ao invés de automedicação, bem como comprar fármacos por via de vendedores ambulantes, o que representa grave perigo à saúde humana, e em alguns casos, levar à morte pela sua exposição ao sol.
A ARMED no Cuando Cubango controla 204 farmácias, das quais 120 com processos de funcionamento completo, 10 com processos incompletos, 35 com processos em curso, quatro depósitos de medicamentos.
Peça de Edson Fela, Jornalista do NFV
Pereira Alfredo, Governador do Bié
O numero de acidente rodoviário que resultaram em morte nas estradas nacionais 140 e 250 no Bié, esta a preocupar as autoridades locais. Na reunião do ordenamento do Território onde foi apreciado o decreto presidencial sobre o plano nacional de prevenção e segurança rodoviario, e as suas ações chaves, para o quinquenhio 2023-2027.
O governador do Bié Pereira Alfredo, apelou o reforço na cencibilização dos utentes da via pública, para observancia do código de estrada.
Ouviamos o governador Provincial do Bié Pereira Alfredo, apelando o reforço na sensibilização dos utentes na via pública.
O acordo entre o Governo angolano e as centrais sindicais, que levou à suspensão da terceira greve da função pública deste ano, prevista para começar no dia 3 de junho, “não satisfaz de uma forma geral o movimento sindical”, e é apenas “conjuntural”. Alvaro Ludgero Andrade da voz da América com mais detalhes desta informação.
O acordo entre o Governo angolano e as centrais sindicais, que levou à suspensão da terceira greve da função pública deste ano, prevista para começar no dia 3 de junho, “não satisfaz de uma forma geral o movimento sindical” e é apenas “conjuntural”.
Adriano Manuel, presidente do Sindicato Nacional dos Médicos
Esta posição é do presidente do Sindicato Nacional dos Médicos, Adriano Manuel, que, em conversa com a Voz da América, afirma que “não se pode viver com um salário mínimo que dá para dois dias”.
Manuel acusa o Executivo de não “estar interessado na melhoria da vida dos angolanos”, enquanto gasta dinheiro em carros de luxo.
O sindicalista reconhece, no entanto, um ganho com a entrada de um representante dos trabalhadores no Conselho Fiscal do Instituto do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), onde, segundo ele, “é onde se desvia dinheiro para grandes personalidades”.
O acordo bianual conseguido entre o Governo e as três centrais sindicais – Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Força Sindical – Central Sindical (FS-CS) -, define que o salário da função pública vai ser ajustado em 35 por cento no próximo ano, nas microempresas e “startups” o salário vai ser fixado em 50 mil kwanzas (cerca de 55 dólares). As empresas que já pagam 70 mil kwanzas terão 12 meses para chegar aos 100 mil kwanzas (108 dólares) e as que estão abaixo deste nível terão dois anos para alcançar a meta estipulada.
Além da entrada de um representante dos sindicatos no conselho fiscal do INSS, o Executivo vai estudar alterações ao imposto sobre o trabalho.
O presidente do Sindicato Nacional dos Médicos revela, no entanto, que há ainda muitas discussões por setor a caminho e anunciou a entrega, para breve, do caderno reivindicativo da organização que se dirige ao Governo.
Adriano Manuel reconhece que os sindicatos cederam nas negociações muito “devido à pressão do Governo através da imprensa pública e das redes sociais”, mas que é um “acordo conjuntural”.
Ao anunciar o acordo, na terça-feira, 28, o secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, Pedro Filipe, disse que nas horas da reunião foram aglutinadas “questões estruturantes”.
O acordo foi um “exercício de muita paciência e de muita responsabilidade”, concluiu Pedro Filipe.
Peça de Alvaro Ludgero Andrade, correspondente da voz da Ámerica em Luanda
E com está informação, acabamos de apresentar o noticiário do Namibe fala verdade, eu sou o Dino Manuel, apartir das Terras do Rei Mandume, na provincia do Cunene.