Noticiário NFV, edição de quarta-feira dia 14 de Agosto de 2024, com os seguintes tópicos:
1 – Namibe: elevado custo de vida aumenta grau de vulnerabilidade e reclamações da população;
2 – Escassez de gás de cozinha na cidade de Moçâmedes (Namibe) faz cidadãos passarem noites nas portas dos revendedores do produto;
3 – Director do gabinete de agricultura e pecuária do Namibe defende organização de matadouros industriais para fornecer carne nacional de qualidade;
4 – Casos de varíola dos macacos aumentam na RDC;
5 – Amnistia Internacional (AI) pediu autoridades angolanas libertação da influencer Ana da Silva Miguel.
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.
No o elevado custo de vida aumenta grau de vulnerabilidade e reclamações da população. Os dados adicionais desta notícia é com Armando Chicoca.
Peça de Armando Chicoca, Correspondente da Voz da América no Namibe
Cidadãos reclamam o custo de vida que se eleva a cada dia que passa.
Os postos de revenda de gás de cozinha na cidade de Moçâmedes, província do Namibe, registam nos últimos dias, longas filas de cidadãos devido a escassez do produto, e os vendedores do carvão aproveitam-se da situação para aumentar os preços. Os consumidores acusam trabalhadores dos postos de revenda do gás de escolhlerem a dedo os clientes.
Lamento dos cidadãos do Namibe que passaam noites nas portas dos postos de revenda de gás de cozinha devido a escassez do produto.
Zonza Puissa, Director do gabinete de agricultura e pecuária no Namibe
A província do Namibe conta actualmente com uma população bovina estimada em mais de 3 milhões de animais entre ovinos, caprinos, suinos e aves. O director do gabinete de agricultura e pecuária Zonza Puissa que revelou estes dados defende a organização de matadouros industriais para foenecer carne nacional de qualidade à população. O responsável considera que a provímcia é já autosuficente na produção de ovos.
Director do gabinete de agricultura e pecuária Zonza Puissa que revelou estes dados defende a organização de matadouros industriais para foenecer carne nacional de qualidade aos consumidores.
Os casos de varíola dos macacos (Mpox) não cessam de aumentar na República Democrática do Congo (RDC) avançou, hoje, a organização não-governamental, Save the Children, reporta a Lusa.
De acordo com a Save the Children, citada pelo jornal de Angola, a rápida propagação do vírus na RDC, com quase 90% de todos os casos, está a sobrecarregar um sistema de saúde já fragilizado que ainda se encontra a recuperar de anteriores surtos como Ébola e Covid-19.
Além disso, o país tem de lidar também com a escassez de pessoal médico e de material, só na cidade Goma alguns centros saúde ultrapassam a capacidade de suportar o elevado número de doentes.
Segundo o epidemiogista e especialista em varíola Jacques, o pior caso que presenciou foi o de “um bebé de seis semanas que tinha apenas duas semanas quando contraiu a varíola mucosa e que está sob os nossos cuidados há quatro semanas”, acrescentou que foi infectado devido à sobrelotação do hospital porque “ele e a mãe foram obrigados a partilhar o quarto com outro doente que tinha o vírus que na altura não estava diagnosticado”.
“Tinha erupções cutâneas por todo o corpo, a pele começou a ficar preta e tinha febre alta. Os pais ficaram chocados com o seu estado e recearam que estivesse a morrer”, refere a mesma fonte.
As crianças correm o maior risco de contrair a doença do que os adultos com 70% dos 14.901 casos da RDC a ocorrerem em menores de 15 anos e 39% em crianças com menos de cinco anos, relata a Organização Mundial de Saúde.
Amnistia Internacional acusa Governo angolano de silenciar críticos e pede libertação de da influencer Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara. Edson Fela completa esta notícia.
Segundo a Voz de América, a Amnistia Internacional (AI) pediu às autoridades angolanas a libertação da influencer Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara, detida há exatamente um ano por criticar o Presidente João Lourenço num vídeo publicado no TikTok.
Numa nota divulgada nesta terça-feira, 13, o vice-diretor regional da organização de defesa dos direitos humanos para a África Oriental e Austral sublinha que Neth Nahara nunca deveria ter sido presa.
“A condenação de Neth Nahara por cometer um ‘ultraje contra o Estado’ é absurda, enquanto sua sentença foi estendida de seis meses para dois anos após um processo de apelação falho”, escreve Vongai Chikwanda, acrescentando que as “autoridades angolanas estão a abusar do Código Penal para tentar silenciar a dissidência pacífica”, frisou
Peça de Edson Fela, Jornalista do NFV